Para já, os comunistas estão, contudo, satisfeitos com a "concretização da posição conjunta" que está num documento que acreditam ser "uma base para a reversão da política" do anterior governo.
As críticas vão todas para a atitude de Bruxelas, que o PCP considera ser "um elemento profundamente negativo mas clarificador do processo de chantagem da comissão".
Para o PCP, está em curso uma "operação de chantagem e pressão Inaceitável".
"Reafirmámos a nossa perspectiva de que é preciso afirmar a soberania do Estado português", disse João Oliveira, que não se quis pronunciar sobre medidas concretas, mas que garantiu que o PCP está disponível para encontrar fórmulas para aumentar a receita, no âmbito de uma "política fiscal mais justa" para "ir buscar os impostos a quem efectivamente os pode pagar".