Segundo o documento, foram detetadas «irregularidades na venda de bilhetes no Mosteiro dos Jerónimos e na Torre de Belém, que se traduziram no desvio do montante de 152.345 euros, para proveito próprio de alguns trabalhadores».
O facto levou ao despedimento de 11 funcionários daqueles monumentos (um dos 12 envolvidos já estava aposentado) e à instauração de um inquérito com vista a apurar o sucedido.
Os trabalhadores despedidos interpuseram, por sua vez, uma providência cautelar e oito foram mesmo reintegrados noutros serviços, «em funções que não envolvam contacto com valores monetários e/ou venda».
Na sequência da suspeita, foi ainda instaurado um processo-crime, cujos termos estão a correr no DIAP, e introduzidas alterações no funcionamento das bilheteiras, para evitar novos desvios.