Uma embrulhada cool!


Não há discurso ou artigo de opinião sobre um tal de “tempo novo” que disfarce a embrulhada em que estamos metidos. Quem ouve os candidatos presidenciais apoiados pelo Bloco ou pelo PCP percebe que estamos longe de termos um governo com um apoio maioritário parlamentar sólido como insistentemente nos querem fazer crer. 


De Marisa e Edgar já se ouviu de quase tudo até mesmo que este governo do PS é um governo “com políticas do antigamente”. 

Ora ninguém acredita que os candidatos presidenciais, que o são por diretiva dos seus partidos, tenham posições contrárias às dos comités que os indicaram. Está a imaginar Edgar Silva a assumir uma posição divergente com o PCP? 
Isto reforça uma ideia simples. A única coisa que move os partidos da “mudança” é impedir que “a direita”, como eles gostam de dizer, governe e põe a nú, por outro lado, a fragilidade intrínseca de um acordo politico que a realidade diariamente se encarrega de nos mostrar que é inviável e prejudicial para o nosso futuro enquanto nação. 

A pré-campanha presidencial, até agora desinteressante no que toca ao debate político tem relegado o exercício do cargo a uma perceção geral de insignificância. Mas tem servido para expor as fragilidades políticas do governo a que estamos sujeitos. Claro que, para alguns, a sucessão de Portas no CDS, os “problemas” de Passos no PSD e outras ficções desta natureza vendem muitos mais. Estamos a viver um momento cool. Uma espécie de Big Brother da política onde o que importa é saber quem entra e sai da casa em que tudo o resto é desvalorizado e comparado a tática de jogo. A dimensão cool, onde ela nos pode levar e as suas fragilidades pouco interessam. Uma embrulhada!

Escreve à  segunda-feira 


Uma embrulhada cool!


Não há discurso ou artigo de opinião sobre um tal de “tempo novo” que disfarce a embrulhada em que estamos metidos. Quem ouve os candidatos presidenciais apoiados pelo Bloco ou pelo PCP percebe que estamos longe de termos um governo com um apoio maioritário parlamentar sólido como insistentemente nos querem fazer crer. 


De Marisa e Edgar já se ouviu de quase tudo até mesmo que este governo do PS é um governo “com políticas do antigamente”. 

Ora ninguém acredita que os candidatos presidenciais, que o são por diretiva dos seus partidos, tenham posições contrárias às dos comités que os indicaram. Está a imaginar Edgar Silva a assumir uma posição divergente com o PCP? 
Isto reforça uma ideia simples. A única coisa que move os partidos da “mudança” é impedir que “a direita”, como eles gostam de dizer, governe e põe a nú, por outro lado, a fragilidade intrínseca de um acordo politico que a realidade diariamente se encarrega de nos mostrar que é inviável e prejudicial para o nosso futuro enquanto nação. 

A pré-campanha presidencial, até agora desinteressante no que toca ao debate político tem relegado o exercício do cargo a uma perceção geral de insignificância. Mas tem servido para expor as fragilidades políticas do governo a que estamos sujeitos. Claro que, para alguns, a sucessão de Portas no CDS, os “problemas” de Passos no PSD e outras ficções desta natureza vendem muitos mais. Estamos a viver um momento cool. Uma espécie de Big Brother da política onde o que importa é saber quem entra e sai da casa em que tudo o resto é desvalorizado e comparado a tática de jogo. A dimensão cool, onde ela nos pode levar e as suas fragilidades pouco interessam. Uma embrulhada!

Escreve à  segunda-feira