De Marisa e Edgar já se ouviu de quase tudo até mesmo que este governo do PS é um governo “com políticas do antigamente”.
Ora ninguém acredita que os candidatos presidenciais, que o são por diretiva dos seus partidos, tenham posições contrárias às dos comités que os indicaram. Está a imaginar Edgar Silva a assumir uma posição divergente com o PCP?
Isto reforça uma ideia simples. A única coisa que move os partidos da “mudança” é impedir que “a direita”, como eles gostam de dizer, governe e põe a nú, por outro lado, a fragilidade intrínseca de um acordo politico que a realidade diariamente se encarrega de nos mostrar que é inviável e prejudicial para o nosso futuro enquanto nação.
A pré-campanha presidencial, até agora desinteressante no que toca ao debate político tem relegado o exercício do cargo a uma perceção geral de insignificância. Mas tem servido para expor as fragilidades políticas do governo a que estamos sujeitos. Claro que, para alguns, a sucessão de Portas no CDS, os “problemas” de Passos no PSD e outras ficções desta natureza vendem muitos mais. Estamos a viver um momento cool. Uma espécie de Big Brother da política onde o que importa é saber quem entra e sai da casa em que tudo o resto é desvalorizado e comparado a tática de jogo. A dimensão cool, onde ela nos pode levar e as suas fragilidades pouco interessam. Uma embrulhada!
Escreve à segunda-feira