Homeland Obama


No meu último artigo escrito há duas semanas, entendi ter chegado o momento urgente de começar a exigir mais dos líderes muçulmanos moderados. Nomeadamente no Ocidente, onde a responsabilização por uma qualquer ausência de determinadas posições ou medidas deveria significar uma tomada de posições mais duras, conduzindo por exemplo ao fecho de um maior número…


No discurso proferido ontem, Obama também desafiou os muçulmanos a desacreditar o ISIS, reiterando a necessidade de considerarem o fundamentalismo religioso um problema real com o qual eles se têm de se confrontar sem desculpas. Foi a primeira vez que o fez publicamente de forma vincada e isso poderá significar um turning point relevante.

É importante que os muçulmanos diante de qualquer tipo de suspeição demonstrem em cada comunidade ou local a sua aceitação dos valores que nos guiam. O mesmo para os muçulmanos americanos. É possível que isto já seja feito de alguma forma pelos seus líderes, tanto na Europa como nos EUA, mas a realidade é que praticamente ninguém se apercebe disso e urgem-se as medidas necessárias para uma maior percepção.

É grave que o casal de São Bernardino tenha enganado tudo e todos à sua volta, começando e acabando no líder da mesquita local – mas isso não significa tudo – porque falhas de percepção próximas com consequências devastadoras, sempre aconteceram em qualquer sociedade e também na americana. O que é realmente preocupante é a ausência da percepção de um combate em grupo por parte dos muçulmanos a esta realidade nos estados americanos. Muito provavelmente e em muitos casos, por medo. Mas um medo que terá de ser vencido.

O presidente norte-americano deveria visitar as comunidades muçulmanas nos mais variados estados americanos e dizer-lhes claramente que se pretendem ser tratados com menor desconfiança ou suspeição, terão que o demonstrar. Uma verdadeira liderança. Um gesto de enorme força e realismo para um grupo imigrante cuja realidade hoje não será fácil naquele país – mas que também lhes demonstrará o significado da cidadania americana. Dificilmente algum candidato republicano teria alavanca para conseguir fazer isto. Mas Obama, nem que seja pela cor da sua pele, tem.  Seria também um grande passo pela inclusão daqueles que se sentem excluídos. 


Homeland Obama


No meu último artigo escrito há duas semanas, entendi ter chegado o momento urgente de começar a exigir mais dos líderes muçulmanos moderados. Nomeadamente no Ocidente, onde a responsabilização por uma qualquer ausência de determinadas posições ou medidas deveria significar uma tomada de posições mais duras, conduzindo por exemplo ao fecho de um maior número…


No discurso proferido ontem, Obama também desafiou os muçulmanos a desacreditar o ISIS, reiterando a necessidade de considerarem o fundamentalismo religioso um problema real com o qual eles se têm de se confrontar sem desculpas. Foi a primeira vez que o fez publicamente de forma vincada e isso poderá significar um turning point relevante.

É importante que os muçulmanos diante de qualquer tipo de suspeição demonstrem em cada comunidade ou local a sua aceitação dos valores que nos guiam. O mesmo para os muçulmanos americanos. É possível que isto já seja feito de alguma forma pelos seus líderes, tanto na Europa como nos EUA, mas a realidade é que praticamente ninguém se apercebe disso e urgem-se as medidas necessárias para uma maior percepção.

É grave que o casal de São Bernardino tenha enganado tudo e todos à sua volta, começando e acabando no líder da mesquita local – mas isso não significa tudo – porque falhas de percepção próximas com consequências devastadoras, sempre aconteceram em qualquer sociedade e também na americana. O que é realmente preocupante é a ausência da percepção de um combate em grupo por parte dos muçulmanos a esta realidade nos estados americanos. Muito provavelmente e em muitos casos, por medo. Mas um medo que terá de ser vencido.

O presidente norte-americano deveria visitar as comunidades muçulmanas nos mais variados estados americanos e dizer-lhes claramente que se pretendem ser tratados com menor desconfiança ou suspeição, terão que o demonstrar. Uma verdadeira liderança. Um gesto de enorme força e realismo para um grupo imigrante cuja realidade hoje não será fácil naquele país – mas que também lhes demonstrará o significado da cidadania americana. Dificilmente algum candidato republicano teria alavanca para conseguir fazer isto. Mas Obama, nem que seja pela cor da sua pele, tem.  Seria também um grande passo pela inclusão daqueles que se sentem excluídos.