Na passada semana a APS tinha anunciado que as participações que havia recebido durante a primeira semana após as cheias rondavam os 10 milhões de euros de valores cobertos.
Em comunicado, a associação sublinha que “estes números deverão continuar a subavaliar a dimensão deste evento, não só por decorrerem ainda os trabalhos de peritagem e apuramento de danos, mas também porque se suspeita que alguns proprietários afectados pelo temporal não terão apresentado ainda as correspondentes participações às suas seguradoras”.
No espaço de uma semana, o número de processos abertos sobre danos em habitações passaram de 500 para mais de 800 e o valor estimado de indemnizações, que rondava os 2,4 milhões de euros, passou para os 4,8 milhões de euros.
Os 310 sinistros em estabelecimentos comerciais e industriais reportados até ao momento às seguradoras apontam para danos superiores a 8,5 milhões de euros.
No caso de danos em viaturas automóveis, foram abertos 10 novos processos na última semana e a APS refere que os danos provocados em 160 viaturas cobertas por apólices apropriadas ultrapassam os 510 mil euros.
A associação sublinha que os danos reportados e protegidos por apólices de seguradoras não dão a perspectiva total dos danos verificados pelo temporal, uma vez que existem prejuízos em imóveis e em veículos que não tinham cobertura para o risco de inundação.
A 01 de Novembro, vários concelhos algarvios foram afectados por chuva intensa e prolongada, tendo colocado a Protecção Civil em acção para fazer face a várias ocorrências.
A cidade de Albufeira foi a mais afectada, particularmente a zona mais litoral e turística.
Lusa