O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, recordou esta sexta-feira que a central sindical tomou "posições enérgicas" contra a privatização da TAP e defendeu que se deve manter em cima da mesa a "possibilidade de reverter o processo".
"Mantemos em cima da mesa a possibilidade de reverter o processo, se não for reversível, temos muita pena, mas o que podemos fazer? O próximo Governo que tome as decisões que entender mais correctas", afirmou Carlos Silva aos jornalistas, à saída de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, em Lisboa.
Carlos Silva disse que a UGT tomou "posições enérgicas" contra a privatização e que depois de o Governo manter essa intenção, a central sindical defendeu que "ao menos que o Estado ficasse com a maioria do capital".
A Parpública anunciou na quinta-feira à noite a assinatura do acordo de conclusão da venda directa de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway, detido pelos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman.
Lusa