Never surrender, never give up the fight


De forma intensa e tocante (assim o senti…), o filme “Suffragette” conduz-nos ao inconformismo e à luta das mulheres britânicas pelo direito ao voto – movimento que, naquele contexto, foi liderado por Emmeline Goulden Pankhurst. Nascida em Manchester em 1858, a sufragista fundou a WPSU – The Women’s Social and Political Union (União Política e…


De forma intensa e tocante (assim o senti…), o filme “Suffragette” conduz-nos ao inconformismo e à luta das mulheres britânicas pelo direito ao voto – movimento que, naquele contexto, foi liderado por Emmeline Goulden Pankhurst. Nascida em Manchester em 1858, a sufragista fundou a WPSU – The Women’s Social and Political Union (União Política e Social das Mulheres) em 1903. A rebelião apresentava-se como o único caminho possível, depois de décadas de manifestações pacíficas incapazes de levar os homens detentores do poder a transformar a política e as leis que teimavam em determinar o estatuto de inferioridade das mulheres. Uma acção política que, embora violentamente reprimida, não sucumbiu, não se rendeu… “Liberdade ou morte” (“Freedom or death”) – eloquente discurso proferido por Emmeline Pankhurst em 1913 – ilustrava bem a disposição de sacrifício, de revolta, e a esperança colectiva. As biografias atribuem-lhe o seguinte argumento: “A condição do nosso sexo é tão deplorável que o nosso dever é desrespeitar a lei para chamar a atenção para as razões pelas quais o fazemos…” O filme ilustra extraordinariamente essa condição (deplorável) do ponto de vista dos direitos cívicos, políticos, sociais, laborais e económicos. 

“Suffragette” é imperdível. Observo-o como registo da luta travada por estas mulheres insubmissas a quem devemos os direitos de hoje. Vejo-o também como expressão de reconhecimento, memória e homenagem. Desejo que possa abalar alguma indiferença e elevar o nosso sentido de responsabilidade. 

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa

Escreve à quarta-feira

Never surrender, never give up the fight


De forma intensa e tocante (assim o senti…), o filme “Suffragette” conduz-nos ao inconformismo e à luta das mulheres britânicas pelo direito ao voto – movimento que, naquele contexto, foi liderado por Emmeline Goulden Pankhurst. Nascida em Manchester em 1858, a sufragista fundou a WPSU – The Women’s Social and Political Union (União Política e…


De forma intensa e tocante (assim o senti…), o filme “Suffragette” conduz-nos ao inconformismo e à luta das mulheres britânicas pelo direito ao voto – movimento que, naquele contexto, foi liderado por Emmeline Goulden Pankhurst. Nascida em Manchester em 1858, a sufragista fundou a WPSU – The Women’s Social and Political Union (União Política e Social das Mulheres) em 1903. A rebelião apresentava-se como o único caminho possível, depois de décadas de manifestações pacíficas incapazes de levar os homens detentores do poder a transformar a política e as leis que teimavam em determinar o estatuto de inferioridade das mulheres. Uma acção política que, embora violentamente reprimida, não sucumbiu, não se rendeu… “Liberdade ou morte” (“Freedom or death”) – eloquente discurso proferido por Emmeline Pankhurst em 1913 – ilustrava bem a disposição de sacrifício, de revolta, e a esperança colectiva. As biografias atribuem-lhe o seguinte argumento: “A condição do nosso sexo é tão deplorável que o nosso dever é desrespeitar a lei para chamar a atenção para as razões pelas quais o fazemos…” O filme ilustra extraordinariamente essa condição (deplorável) do ponto de vista dos direitos cívicos, políticos, sociais, laborais e económicos. 

“Suffragette” é imperdível. Observo-o como registo da luta travada por estas mulheres insubmissas a quem devemos os direitos de hoje. Vejo-o também como expressão de reconhecimento, memória e homenagem. Desejo que possa abalar alguma indiferença e elevar o nosso sentido de responsabilidade. 

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa

Escreve à quarta-feira