As autoridades anunciaram no sábado ter encontrado os corpos das vítimas num raio de oito quilómetros, o que, segundo especialistas, indica ‘a priori’ que o Airbus A321-200 da companhia russa Kogalymavia, mais conhecida como Metrojet, não tenha tocado no solo, mas tenha sido deslocado ou explodido durante o voo.
O perímetro das buscas foi alargado hoje para um raio de 15 quilómetros, disse um oficial do exército envolvido na operação, em entrevista à agência France Presse (AFP), numa base militar de Al-Hassana, na província do Norte do Sinai, situada a 60 quilómetros do local onde ocorreu o acidente.
Segundo este oficial, que pediu anonimato, 163 corpos foram encontrados, entre os 217 passageiros e sete membros da tripulação do avião.
Entretanto, o ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, disse hoje que as caixas negras do Airbus apenas sofreram "danos menores", segundo a imprensa local.
"As caixas negras sofreram pequenos danos técnicos. Mas há um impacto térmico, como dizem os representantes egípcios", disse o ministro russo, informando que estas ainda não foram abertas.
Maxim Solokov deslocou-se no sábado à noite para o Egipto para participar nas operações de resgate e investigação das causas do acidente.
Lusa