Um ciclo de educação que agora termina

Um ciclo de educação que agora termina


Que melhor forma de concluir um ciclo de suplementos dedicados à educação que um dossiê centrado na entrada no mercado de trabalho? 


Não é uma coincidência porque tudo se conjugou para convergir num dos pontos mais decisivos para os estudantes. Durante sete meses, o i, numa parceria com o Banco Santander Totta, dedicou um espaço regular à educação em que procurou responder às dúvidas que assombram com frequência alunos, pais e professores.

O caminho que iniciámos em Abril fica agora completo com o início de um mundo que se abre aos milhares de recém-licenciados que todos os anos deixam a faculdade à procura do primeiro emprego. Já nada é como dantes. Acabava-se o curso e pronto. Mais cedo ou mais tarde o investimento na formação dava frutos.

Foi assim com a geração dos nossos avós e dos nossos pais. Só que nestes novos tempos todos têm canudo e são precisos mais trunfos para se destacarem da massa indistinta e dos milhares de currículos que as empresas recebem. A vantagem é que os empregadores se tornaram mais exigentes. Já não se deixam impressionar só pelos marrões que tiram 20 a tudo.

Querem jovens com coragem para sair da zona de conforto e viver experiências, fazer viagens e interessar-se pelo mundo para lá do que mostram os livros escolares e as médias dos cursos. E a maior exigência do mercado de trabalho tem um resultado óbvio: os recém-licenciados vão ser melhores que as gerações anteriores.

Pelo menos é o que se espera.