Os direitos das mulheres e os 70 anos da ONU



A Torre Colpatria, em Bogotá, também se juntou às comemorações com a marca azul.    © Fernando Vergara/AP

A Carta das Nações Unidas entrou em vigor no dia 24 de Outubro de 1945, consagrando a fundação da ONU. Se a paz e a cooperação entre as nações estão entre os grandes desígnios da organização, o seu percurso é indissociável da afirmação dos direitos humanos.

No que toca à igualdade entre mulheres e homens, um dos primeiros momentos marcantes foi protagonizado por Eleanor Roosevelt (delegada dos EUA), em 1946, com a leitura de uma carta aberta a todas as mulheres do mundo. Sucedeu na sessão inaugural da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Londres. 

A Comissão do Estatuto das Mulheres, criada no âmbito do Conselho Económico e Social das Nações Unidas, passou a estar exclusivamente dedicada à promoção da igualdade de género e ao empoderamento das mulheres. A intervenção deste órgão – que integra agências das Nações Unidas, representantes dos estados-membros e organizações da sociedade civil – tem sido fundamental na definição de indicadores globais destinados a monitorizar o estatuto das mulheres.

O Dia Internacional da Mulher passou a ser evocado em 1975, por ocasião do então declarado Ano Internacional da Mulher, e acolheu a primeira Conferência Mundial sobre Mulheres, na Cidade do México. Num percurso de 70 anos e vários marcos (alguns dos quais já aqui recordei noutras crónicas), há a assinalar a criação da ONU Mulheres, em 2010, que teve Michelle Bachelet como primeira directora executiva.

É já sob a direcção de Phumzile Mlambo-Ngcuka que a webpage da organização resume esta trajectória. E que satisfação revisitá-la! 

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa. 
Escreve à quarta-feira

Os direitos das mulheres e os 70 anos da ONU



A Torre Colpatria, em Bogotá, também se juntou às comemorações com a marca azul.    © Fernando Vergara/AP

A Carta das Nações Unidas entrou em vigor no dia 24 de Outubro de 1945, consagrando a fundação da ONU. Se a paz e a cooperação entre as nações estão entre os grandes desígnios da organização, o seu percurso é indissociável da afirmação dos direitos humanos.

No que toca à igualdade entre mulheres e homens, um dos primeiros momentos marcantes foi protagonizado por Eleanor Roosevelt (delegada dos EUA), em 1946, com a leitura de uma carta aberta a todas as mulheres do mundo. Sucedeu na sessão inaugural da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Londres. 

A Comissão do Estatuto das Mulheres, criada no âmbito do Conselho Económico e Social das Nações Unidas, passou a estar exclusivamente dedicada à promoção da igualdade de género e ao empoderamento das mulheres. A intervenção deste órgão – que integra agências das Nações Unidas, representantes dos estados-membros e organizações da sociedade civil – tem sido fundamental na definição de indicadores globais destinados a monitorizar o estatuto das mulheres.

O Dia Internacional da Mulher passou a ser evocado em 1975, por ocasião do então declarado Ano Internacional da Mulher, e acolheu a primeira Conferência Mundial sobre Mulheres, na Cidade do México. Num percurso de 70 anos e vários marcos (alguns dos quais já aqui recordei noutras crónicas), há a assinalar a criação da ONU Mulheres, em 2010, que teve Michelle Bachelet como primeira directora executiva.

É já sob a direcção de Phumzile Mlambo-Ngcuka que a webpage da organização resume esta trajectória. E que satisfação revisitá-la! 

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão – U. Lisboa. 
Escreve à quarta-feira