Francisco Pinto Balsemão disse estar orgulhoso com o prémio “Mário de Castro Alves”, já atribuído a Mário Soares e António Guterres, personalidades que lamenta não poderem estar “tão actuantes” na política portuguesa como deveriam “neste momento difícil”.
“Estou muito orgulhoso por receber este prémio com este nome, mas também orgulhoso e agradecido porque na longa lista de premiados de grande valor […] estão o embaixador Mário Vilalva e o Dr. Horta e Costa […] e outras duas pessoas, Mário Soares e António Guterres, que além de amigos, são pessoas que fazem bastante falta e que, infelizmente, não podem estar tão actuantes na cena política portuguesa como deveriam estar neste momento difícil que atravessamos”, disse.
O antigo primeiro-ministro, fundador do PSD e actual presidente do grupo de comunicação social Impresa, falava depois de ter hoje recebido o "Prémio Dário de Moreira Castro Alves".
O prémio é promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira e distingue uma personalidade portuguesa ou brasileira que se tenha destacado por iniciativas desenvolvidas em prol da valorização e integração da comunidade brasileira em Portugal.
Francisco Pinto Balsemão destacou a importância de Dário de Castro Alves, lembrando-o, como fez a sua biografa Kathleen, Gomes, como o mais português dos diplomatas brasileiros.
Questionado à margem sobre a situação política actual do país, Pinto Balsemão nada quis comentar.
Lusa