O minuto 70


No chuvoso final de tarde de ontem, os benfiquistas levaram um autêntico duche de água fria. Para os encarnados era fundamental vencer o dérbi lisboeta. Em primeiro lugar, para esquecer a derrota da passada quarta-feira em Istambul, frente ao Galatasaray. Depois havia o regresso do antigo treinador, o polémico Jorge Jesus, e todo o clima…


No chuvoso final de tarde de ontem, os benfiquistas levaram um autêntico duche de água fria. Para os encarnados era fundamental vencer o dérbi lisboeta. Em primeiro lugar, para esquecer a derrota da passada quarta-feira em Istambul, frente ao Galatasaray. Depois havia o regresso do antigo treinador, o polémico Jorge Jesus, e todo o clima de conflito institucional entre os dois clubes. Last but not least, importava recuperar a desvantagem pontual. Sem uma vitória, o Benfica quase podia dizer adeus ao tricampeonato.

Mas as coisas não correram de feição à equipa da Luz. Um erro de André Almeida logo aos nove minutos abriu o caminho para o 1-0 de Teo Gutiérrez. Aos 21, o 2-0, de cabeça. Ao intervalo a equipa da casa já perdia por três golos de diferença. Um escândalo!

Na segunda parte o Sporting geriu o resultado a seu bel-prazer e o Benfica nunca se encontrou. Perante a perspectiva da vitória cada vez mais certa, a claque visitante manifestou a sua alegria com as habituais provocações ao rival.

Estávamos no minuto 70 e, face ao cenário – chuva, um espectáculo deprimente, um resultado impensável –, esperava-se uma espécie de motim nas hostes benfiquistas. Mas aconteceu precisamente o contrário. De um momento para o outro,o estádio renasceu com cânticos de apoio à equipa da casa. Dir-se-ia que a bola tinha entrado na baliza de Rui Patrício ou que o árbitro acabara de assinalar um penálti. Nada disso: tratou--se apenas de um daqueles momentos invulgares em que o amor pelo clube falou mais alto que as circunstâncias. Um momento memorável para os benfiquistas num final de tarde para esquecer.

PS: A dois minutos do fim, um atraso mal medido de Luisão obrigou o guarda-redes Júlio César à defesa da noite. É verdade que os perto de 60 mil adeptos do Benfica que enfrentaram a intempérie mereciam ter visto pelo menos um golo da sua equipa. Mas não na própria baliza…

O minuto 70


No chuvoso final de tarde de ontem, os benfiquistas levaram um autêntico duche de água fria. Para os encarnados era fundamental vencer o dérbi lisboeta. Em primeiro lugar, para esquecer a derrota da passada quarta-feira em Istambul, frente ao Galatasaray. Depois havia o regresso do antigo treinador, o polémico Jorge Jesus, e todo o clima…


No chuvoso final de tarde de ontem, os benfiquistas levaram um autêntico duche de água fria. Para os encarnados era fundamental vencer o dérbi lisboeta. Em primeiro lugar, para esquecer a derrota da passada quarta-feira em Istambul, frente ao Galatasaray. Depois havia o regresso do antigo treinador, o polémico Jorge Jesus, e todo o clima de conflito institucional entre os dois clubes. Last but not least, importava recuperar a desvantagem pontual. Sem uma vitória, o Benfica quase podia dizer adeus ao tricampeonato.

Mas as coisas não correram de feição à equipa da Luz. Um erro de André Almeida logo aos nove minutos abriu o caminho para o 1-0 de Teo Gutiérrez. Aos 21, o 2-0, de cabeça. Ao intervalo a equipa da casa já perdia por três golos de diferença. Um escândalo!

Na segunda parte o Sporting geriu o resultado a seu bel-prazer e o Benfica nunca se encontrou. Perante a perspectiva da vitória cada vez mais certa, a claque visitante manifestou a sua alegria com as habituais provocações ao rival.

Estávamos no minuto 70 e, face ao cenário – chuva, um espectáculo deprimente, um resultado impensável –, esperava-se uma espécie de motim nas hostes benfiquistas. Mas aconteceu precisamente o contrário. De um momento para o outro,o estádio renasceu com cânticos de apoio à equipa da casa. Dir-se-ia que a bola tinha entrado na baliza de Rui Patrício ou que o árbitro acabara de assinalar um penálti. Nada disso: tratou--se apenas de um daqueles momentos invulgares em que o amor pelo clube falou mais alto que as circunstâncias. Um momento memorável para os benfiquistas num final de tarde para esquecer.

PS: A dois minutos do fim, um atraso mal medido de Luisão obrigou o guarda-redes Júlio César à defesa da noite. É verdade que os perto de 60 mil adeptos do Benfica que enfrentaram a intempérie mereciam ter visto pelo menos um golo da sua equipa. Mas não na própria baliza…