Já sabíamos que a dieta mediterrânica (rica em frutas, verduras, grãos integrais e gorduras saudáveis) é uma das mais saudáveis. Estudos anteriores tinham feito a ligação entre esta e um risco reduzido de desenvolvimento de Alzheimer e outras doenças degenerativas do cérebro.
A novidade agora é que um estudo inovador realizado com idosos com função cognitiva normal provou que a dieta poderia ser vinculada a uma menor perda de células cerebrais durante o envelhecimento.
Segundo os investigadores, esses alimentos são capazes de manter o cérebro mais jovem na velhice.
No estudo, foram analisados os hábitos alimentares de 674 idosos, que foram sujeitos a exames de ressonância magnética nos seus cérebros.
A autora do estudo Yian Gu, da Universidade de Columbia em Nova Iorque, disse à Newsweek que aqueles que tinham uma alimentação dentro da dieta mediterrânea apresentavam maior volume cerebral total, além de mais matéria cinzenta e branca.
De maneira geral, a diferença de volume cerebral entre as pessoas que seguiram uma dieta mediterrânea e os demais era semelhante ao efeito de cinco anos de envelhecimento, conforme concluíram os pesquisadores em artigo publicado na revista “Neurology”.
Mais especificamente, a ingestão de peixes e o menor consumo de carne foram associados ao maior volume de massa cinzenta total. E comer menos carne também foi ligado ao maior volume total do cérebro.