A viagem começa em Basileia, 2-0 por Wellbeck e Wellbeck. Toma lá um bis. Segue-se o São Marino e 5-0 em Wembley. Na Estónia, resolve Rooney (1-0). Na quarta jornada, o primeiro golo sofrido, autogolo de Henderson. Na baliza certa, Rooney, Wellbeck e Wellbeck. Outro bis e 3-1 à Eslováquia, em Wembley. No mesmo palco, 4-0 à Lituânia. Em Liubliana, 3-2 à Eslovénia. Em São Marino, um redondo 6-0. Em Wembley, duplo 2-0 vs. Suíça (com um penálti de Rooney que lhe permite ultrapassar o rei golo inglês, Sir Bobby Charlton) e Estónia. Para fechar a qualificação, 3-0 na Lituânia. Ao todo, dez jogos. Ao todo, dez vitórias.
Uma qualificação cem por cento vitoriosa é obra, parabéns ao seleccionador Roy Hogdson. É inédito? Nem por isso. A primeira selecção de todas a cometer tal proeza é a França de Platini, a caminho do Euro-92, com oito vitórias e 20-6 em golos. Na fase final, a França não sai da fase de grupos, eliminada pela dupla nórdica Suécia (anfitriã) e Dinamarca (campeã).
Rumo ao Euro-2000, a República Checa faz dez vitórias e 26-5 em golos. Destino na fase final? O mesmo da França de 1992, afastada na fase de grupos, por Holanda e França. No apuramento para 2004, a França volta a dar que falar com oito vitórias e 29-2 em golos. Aqui uma novidade: o invencível qualifica-se para os quartos-de-final mas não sai daí. Culpa da famosa Grécia de Otto Rehhagel, 1-0. Para o Euro-2012, há duas selecções imbatíveis: Espanha (oito vitórias, 26-6 em golos) e Alemanha (10 vitórias e 34-7). Uma é campeã, a outra soçobra nas meias-finais, à conta do italiano Balotelli.
Agora é a Inglaterra que dá cartas. Clap clap clap, très bien. E logo num momento em que convive com as saídas de Gerrard e Lampard. Com dez vitórias e 31-3 em golos é já a melhor qualificação de sempre. E atenção à dupla de ataque, com Rooney e Wellbeck. Juntos, 13 golos (sete para o hooligan, seis para o outro).