"É tempo de pagar a dívida moral ao país". O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa anunciou oficialmente esta tarde a sua candidatura à Presidência da República em 2016 afirmando que esta é altura de pagar uma dívida a Portugal depois das "oportunidades de vida, de saúde e de educação e de experiência no Estado" que recebeu ao longo da sua vida. Em Celorico de Bastos, em Braga, na Biblioteca batizada com o seu nome, terra onde é recenseado, o histórico social-democrata afirmou que não quis "faltar à chamada" e que no pós-legislativas tinha de "fazer uma escolha": "ou escolhia a solução que punha menos em causa os meus interesses e faltava á chamada, ou rompia com posições estáveis e pensava mais do que tudo no meu dever de pagar ao país o que dele recebi", reiterou.
Num discurso que não teve direito a perguntas por parte dos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa falou dos seus 40 anos de experiência profissional- como professor e comunicador- e política- conselheiro de de Estado, fundador do PSD e autarca- destacando o "serviço público" como o mais importante da sua vida. O novo candidato presidencial não antevê "anos fáceis" para Portugal devido ao estado da Europa, e por isso é necessário "convergências alargadas sobre aspetos fundamentais no regime", lançando um aviso para as forças políticas que neste momento se encontram num impasse para a nova formulação de governo.
Para Marcelo Rebelo de Sousa agora é tempo escolher entre recolher assinaturas e de preparar uma campanha, ou de começar "uma caminhada de cinco anos por Portugal". E se essa escolha não fosse feita agora, sentiria "remorsos por ter falhado por omissão", rematou.
(em actualização)