LineHealth. Startup portuguesa a caminho dos Estados Unidos

LineHealth. Startup portuguesa a caminho dos Estados Unidos


Startup nacional faz rebranding e cria mais soluções para manter a sua saúde “na linha”. 


Adeus, PharmAssistant. A startup portuguesa mudou de nome para LineHealth e, ao objectivo inicial de fazer com que “mais ninguém no mundo se esqueça de tomar um medicamento”, acrescentou novos desafios. O “dispensador inteligente” – que avisa qual a hora da toma dos comprimidos e ainda informa os cuidadores quando há falhas – evoluiu e, agora, a nova versão da aplicação móvel possui um algoritmo que diz “quão em linha as pessoas estão com a sua saúde”, conta ao i o CEO da empresa, Diogo Ortega. E há mais novidades: no início de 2016, a LineHealth prepara-se para arrancar com um teste-piloto nos Estados Unidos. 

A aplicação, ao contrário do que ocorria na versão anterior, já não se limita a dar alertas sobre a toma da medicação. “Quando a PharmAssistant foi criada, o objectivo era resolver o problema da não adesão à medicação” mas, no processo de desenvolvimento da empresa, que contou com mais de 200 entrevistas a doentes crónicos, a equipa percebeu que “era necessária uma abordagem mais holística”, explica Diogo Ortega. Actualmente, a nova versão da app adapta-se às necessidades de cada doente e é compatível com dispositivos como medidores de tensão ou glucómetros, bem como com qualquer software de farmácias e hospitais. 

A solução vai ser testada já no início do próximo ano em doentes que sofreram um ataque cardíaco. Trata-se de um teste-piloto que resulta da parceria da LineHealth com o NeuroTexas Institute, em Austin, nos Estados Unidos. O objectivo é diminuir as readmissões nos hospitais num prazo de 30 dias. “Percebemos que, para além do doente, é necessário envolver todos – do médico à família, passando pelo hospital”, afirma Diogo Ortega. 

E é daqui que surge a inspiração para a LineHealth, “uma versão melhorada e amadurecida” da PharmAssistant: “Nós alinhamos todos os stakeholders, adicionando valor a cada um deles, e ainda ajudamos o doente a manter a sua saúde na linha”. O mercado principal da empresa são os Estados Unidos, mas a Europa não é deixada de lado. Oestudo de entrada no continente “está a ser feito em parceria com a Bayer”.

Doentes crónicos que queiram testar a solução devem contactar a empresa através do site www.linehealth.com