A educação das mulheres e o desenvolvimento sustentável


É agora tempo de passar dos compromissos e das declarações políticas à acção. E a minha esperança é vigilante.


© Petros Karadjias/AP

Na última crónica trouxe aqui a nova Agenda Global para o Desenvolvimento. Volto ao tema para recordar que no dia mundial da Alfabetização, 8 de Setembro, a UNESCO divulgou alguns números desoladores: no mundo, cerca de 757 milhões de pessoas adultas (15% da população total) e 115 milhões de jovens não sabem ler nem escrever.

São sobretudo mulheres e raparigas. Após avaliação dos resultados em torno dos compromissos anteriores, em particular dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM 2 – Alcançar a educação primária universal), debate-se agora com entusiasmo a Agenda para 2030, os 17 ODS (objectivos de desenvolvimento sustentável), entretanto adoptados, e as 169 metas que lhes estão associadas.

No passado dia 27 de Setembro, na 70.a Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, cerca de 80 líderes políticos reafirmaram o seu compromisso com a igualdade de género, incluindo a promoção da educação junto de raparigas e mulheres.

Assim sucede no ano em que também assinalamos os 20 anos decorridos sobre a 4.a Conferência Mundial sobre as Mulheres, a Declaração e a Plataforma de Acção então subscritas por 189 governos. No contexto presente, profundamente complexo e manchado de dramas humanos, há uma luz…

Nas Nações Unidas, o momento é histórico e alentador. A educação é basilar no quadro da autonomia e do “empoderamento”, de um desenvolvimento económico e social sustentável. É um direito fundamental. E um alicerce da paz.

É agora tempo de passar dos compromissos e das declarações políticas à acção. E a minha esperança é vigilante.

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão, U. Lisboa. 
Escreve à quarta-feira

A educação das mulheres e o desenvolvimento sustentável


É agora tempo de passar dos compromissos e das declarações políticas à acção. E a minha esperança é vigilante.


© Petros Karadjias/AP

Na última crónica trouxe aqui a nova Agenda Global para o Desenvolvimento. Volto ao tema para recordar que no dia mundial da Alfabetização, 8 de Setembro, a UNESCO divulgou alguns números desoladores: no mundo, cerca de 757 milhões de pessoas adultas (15% da população total) e 115 milhões de jovens não sabem ler nem escrever.

São sobretudo mulheres e raparigas. Após avaliação dos resultados em torno dos compromissos anteriores, em particular dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM 2 – Alcançar a educação primária universal), debate-se agora com entusiasmo a Agenda para 2030, os 17 ODS (objectivos de desenvolvimento sustentável), entretanto adoptados, e as 169 metas que lhes estão associadas.

No passado dia 27 de Setembro, na 70.a Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, cerca de 80 líderes políticos reafirmaram o seu compromisso com a igualdade de género, incluindo a promoção da educação junto de raparigas e mulheres.

Assim sucede no ano em que também assinalamos os 20 anos decorridos sobre a 4.a Conferência Mundial sobre as Mulheres, a Declaração e a Plataforma de Acção então subscritas por 189 governos. No contexto presente, profundamente complexo e manchado de dramas humanos, há uma luz…

Nas Nações Unidas, o momento é histórico e alentador. A educação é basilar no quadro da autonomia e do “empoderamento”, de um desenvolvimento económico e social sustentável. É um direito fundamental. E um alicerce da paz.

É agora tempo de passar dos compromissos e das declarações políticas à acção. E a minha esperança é vigilante.

Professora no Instituto Superior de Economia e Gestão, U. Lisboa. 
Escreve à quarta-feira