O rugby, as lideranças e a verdadeira equipa


Se me permitem a sugestão, levem os vossos filhos a um treino. É que ali, nem a bola é redonda e eles vão crescer uns meninos bem melhores.


© Facundo Arrizabalaga/EPA 

Tenho encontrado alguns amigos literalmente fascinados com os jogos de rugby do campeonato do mundo. Ficam admirados com a forma como os jogadores se tratam e até se aplaudem no fim do jogo, que normalmente tem ainda uma terceira parte de celebração entre as duas equipas.

Ficam estupefactos com a transparecia e o rigor das arbitragens que não têm receio de recorrer ao simples vídeo para afirmar com verdade se é mesmo falta. É único estar num estádio a ver um jogo assim.

O rugby é um dos meus desportos. Na fabulosa escola da Lousã aprendi o respeito que temos que ter por todos os que partilham connosco aqueles momentos dentro e fora de campo. É um desporto que nos obriga a pensar em tudo e a decidir sempre em conjunto, com determinação, alegria e estratégia. Só funciona quando aproveitamos o melhor de cada um dos 15 que estão em campo, sem espaço para “vedetas” egoístas, nem jogadores que não partilhem verdadeiramente tudo.

As regras são claras, sem polémicas de arbitragem, com todos a saberem que qualquer falta violenta contra um dos adversários, será assumida como uma traição ao jogo pelo 15 que estão do outro lado do campo.

Quem entra nesta grande família do rugby guarda sempre essa força que vem do grande prazer de uma partilha genuína, que vence todas as dificuldades. Gostamos de trabalhar em equipa, numa boa e franca equipa.

Os Veteranos da Lousã foram ver alguns jogos a Inglaterra e voltaram ao campo para celebrar com “jovens” de todo o mundo num torneio de emoções. Sem violência, sem grandes operações de segurança, este desporto continua a crescer em Portugal.

Se me permitem a sugestão, levem os vossos filhos a um treino. É que ali, nem a bola é redonda e eles vão crescer uns meninos bem melhores.

Jornalista RTP
Coordenador Jornal 2 – RTP2
Escreve à sexta-feira

O rugby, as lideranças e a verdadeira equipa


Se me permitem a sugestão, levem os vossos filhos a um treino. É que ali, nem a bola é redonda e eles vão crescer uns meninos bem melhores.


© Facundo Arrizabalaga/EPA 

Tenho encontrado alguns amigos literalmente fascinados com os jogos de rugby do campeonato do mundo. Ficam admirados com a forma como os jogadores se tratam e até se aplaudem no fim do jogo, que normalmente tem ainda uma terceira parte de celebração entre as duas equipas.

Ficam estupefactos com a transparecia e o rigor das arbitragens que não têm receio de recorrer ao simples vídeo para afirmar com verdade se é mesmo falta. É único estar num estádio a ver um jogo assim.

O rugby é um dos meus desportos. Na fabulosa escola da Lousã aprendi o respeito que temos que ter por todos os que partilham connosco aqueles momentos dentro e fora de campo. É um desporto que nos obriga a pensar em tudo e a decidir sempre em conjunto, com determinação, alegria e estratégia. Só funciona quando aproveitamos o melhor de cada um dos 15 que estão em campo, sem espaço para “vedetas” egoístas, nem jogadores que não partilhem verdadeiramente tudo.

As regras são claras, sem polémicas de arbitragem, com todos a saberem que qualquer falta violenta contra um dos adversários, será assumida como uma traição ao jogo pelo 15 que estão do outro lado do campo.

Quem entra nesta grande família do rugby guarda sempre essa força que vem do grande prazer de uma partilha genuína, que vence todas as dificuldades. Gostamos de trabalhar em equipa, numa boa e franca equipa.

Os Veteranos da Lousã foram ver alguns jogos a Inglaterra e voltaram ao campo para celebrar com “jovens” de todo o mundo num torneio de emoções. Sem violência, sem grandes operações de segurança, este desporto continua a crescer em Portugal.

Se me permitem a sugestão, levem os vossos filhos a um treino. É que ali, nem a bola é redonda e eles vão crescer uns meninos bem melhores.

Jornalista RTP
Coordenador Jornal 2 – RTP2
Escreve à sexta-feira