“Aquilo que as pessoas pensavam consigo próprias, é aquilo que pensa a maioria em Portugal”

“Aquilo que as pessoas pensavam consigo próprias, é aquilo que pensa a maioria em Portugal”


Líder da coigação Portugal à Frente volta a pedir maioria absoluta e aponta o dedo a “todos os que profetizavam que tudo tinha de acabar mal”.


"Passos Coelho voltou a pedir uma maioria absoluta para governar o país nos próximo quatro anos. Em Mirandela, onde participou num almoço-comício, o líder da coligação Portugal à Frente, que junta PSD e CDS, insistiu na necessidade dos portugueses darem uma maioria à coligação nas eleições de 4 de Outubro.

“Durante algum tempo criou-se a ideia em Portugal de que quem estivesse com o governo era uma espécie de bicho esquisito, alguma coisa que não era normal acontecer. Quanta gente no seu silêncio, a pensar consigo próprio, não se terá perguntado: que mal tem continuar a acreditar naquilo que deu resultado?”, questionou Passos, para deixar o que diz ser um facto: “Aquilo que as pessoas pensavam consigo próprios, é aquilo que pensa a maioria em Portugal”.  

Depois de se referir à união entre o líder do PSD e o líder do CDS ("aqueles que apostavam numa imagem de desunião, de fraca coesão, como os nossos adversários, estão muito decepcionados"), Passos deu mais uma picada na oposição: "Ficou claro para aqueles que profetizavam que tudo tinha de acabar mal que eram profecias absolutamente falsas. O país revelou vontade de querer a continuar a lutar pelo futuro". 

Em jeito de balanço, o líder da coligação olhou para os quatro anos da legislatura que está prestes a terminar para garantir que o governo PSD/CDS foi capaz de "cumprir" e de "terminar" o programa de assistência financeira, de "cumprir o défice" e de "devolver o poder de escolha aos portugueses". E, novamente, mais uma critica para os partidos da oposição. "Já ouviram algum partido da oposição dizer: Parabéns, portugueses. Estamos contentes. Afinal, Portugal cresceu mais?". 

Passos Coelho deixou, por isso, um apelo à esquerda: deixem os insultos e mostrem-se disponíveis para o país. "Usem a campanha eleitoral para mostrar a sua diferença, para esclarecer as suas propostas, para deixarem de lado o insulto ou a insinuação, mas sobretudo que se possam revelar disponíveis para se unir numa eleição que não é para este ou aquele partido, mas que é uma eleição de Portugal", apelou Passos Coelho.