Jerónimo de Sousa, após uma "mini-arruada" em Aveiro, comentava a melhoria da classificação de risco de incumprimento dos compromissos por parte da agência Standard and Poor's (S&P), de 'BB' para 'BB+', antecipando uma continuidade das políticas seguidas.
"A partir da realidade e da vida concreta dos portugueses, quando ouvem essas notícias, perguntam ‘então e eu?' Esses milhões de portugueses, que hoje têm uma vida tão difícil, não encontram melhorias com esta política", disse.
O líder comunista atribuiu os dados positivos sobre crescimento económico em Portugal à baixa do preço do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis em geral.
"Mais vale crescer do que não (crescer), é evidente, mas todos nós sabemos que isto não é um crescimento sustentado. Em relação às questões sociais, é perguntar aos portugueses se a sua vida melhorou, se aqueles que viram extorquidos as suas pensões, reformas, salários, direitos, se estão numa situação melhor. Se aqueles que caíram na pobreza estão numa situação de dizer que amanhã vai ser melhor. Não estão", garantiu.
Lusa
