O estudo foi publicado na revista Therapeutic Advances in Psychopharmacology por uma equipa de cientistas britânicos que, pela primeira vez, foi capaz de mostrar que os níveis sanguíneos de uma substância correlacionada com o desempenho cognitivo (1,8-cineol) aumentaram depois de os participantes do estudo terem cheirado a planta.
O estudo foi feito com base nos níveis sanguíneos de 20 voluntários que foram expostos a diferentes níveis de alecrim. Depois de terem sido expostos ao odor da planta os investigadores testaram o desempenho cognitivo e também o humor. Foram ainda recolhidas amostras de sangue para medir a quantidade de 1,8-cineol que cada um tinha absorvido no sangue.
As amostras permitiram concluir que havia um aumento significativo da substância no sangue.
Os cientistas sublinham no entanto que embora o alecrim possa ajudar a estimular o poder cognitivo do cérebro, em doses exageradas pode provocar efeitos contrários.
Esta substância não se encontra só no alecrim – Louro, Eucalipto, Losna e Sálvia também podem ajudar nesse sentido.
O estudo baseia-se em resultados anteriores que concluíram que o alecrim ajuda a combater os danos dos radicais livres no cérebro. E segundo um estudo feito em 2008, os antioxidantes do alecrim podem ainda ser usados na prevenção do cancro.
