A vitória dos EUA na estafeta dos 4×400 metros masculinos pôs fim à contabilidade do medalheiro dos Mundiais de Atletismo. Com algumas mudanças no último dia, Jamaica e Quénia acabaram por igualar o primeiro lugar no que diz respeito a títulos.
Se o Quénia conseguiu diversificar um pouco mais no tipo de provas do que é habitual (ganhou o ouro pela primeira vez no dardo masculino e 400 metros barreiras), a Jamaica concentrou-se exclusivamente nas provas de velocidade: 100 metros masculinos e femininos, 200 metros masculinos, 100 metros barreiras femininos, estafetas dos 4×100 metros masculinos e femininos e dos 4×400 metros femininos.
Com apenas seis títulos mundiais, os EUA conseguiram compensar no número total de medalhas. Com 18, ultrapassaram o Quénia no último dia, que terminou com 16.
Feitas as contas, houve 43 países que conseguiram pelo menos uma medalha e 19 que saem de Pequim com títulos. Portugal aparece no fim desta tabela com uma medalha de bronze, conquistada por Nelson Évora no triplo salto. Com o registo igual à comitiva nacional, ficaram Bósnia, Bahrain, Finlândia, Grécia, Grenada, Japão, Cazaquistão, Letónia, Marrocos, Sérvia e Uganda.
Com quatro títulos e sete medalhas no total, a Grã-Bretanha ficou cotada como a melhor selecção europeia, apesar de Polónia e Alemanha terem conquistado oito medalhas.
A Rússia foi uma das grandes desilusões, terminando com duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. A anfitriã China concluiu a competição com nove medalhas, mas apenas um título. De resto, sete de prata e uma de bronze.
