O governo anunciou esta quinta-feira acordos de revisão das Parcerias Público-Privadas para seis subconcessões rodoviárias, com uma poupança total de 3,5 mil milhões de euros, após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.
"Permite assegurar ao país uma redução dos encargos brutos futuros, estimada em 7,353 milhões de euros ao longo do prazo remanescente dos respectivos contratos", afirmou o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, referindo-se aos 3,8 mil milhões de euros de poupanças já anunciados em processos semelhantes nas denominadas ex-SCUT.
O responsável governativo escusou-se a "apontar um calendário de um processo que o governo directamente não controla", pois a formalização dos contratos está agora nas mãos da empresa Infra-estruturas de Portugal (ex-Estradas de Portugal), mas desejou que os mesmos "fossem assinados o mais breve possível", embora, "na prática, a poupança já está a ser conseguida na execução orçamental de 2015 e dos anos anteriores".
"O trabalho está feito, os resultados são estes, estamos a prestar contas em nome da poupança para os contribuintes e da consolidação das contas públicas do passado para os próximos anos", disse Monteiro.
Segundo o secretário de Estado, as seis subconcessões rodoviárias renegociadas, em regime de Parceria Público-Privada e as respectivas poupanças para o Estado português foram: Algarve Litoral (460 milhões), Baixo Alentejo (1.039 milhões), Baixo Tejo (202 milhões), Pinhal Interior (1.308 milhões), litoral oeste (208 milhões), Douro interior (316 milhões).
Lusa