Tal como o criador de série “Millenium”, de que se venderam mais de 80 milhões de exemplares em todo o mundo, também David Lagercrantz começou por trabalhar como jornalista, antes de juntar a escrita de livros ao seu percurso profissional. Trabalhou para o diário “Expressen” como repórter criminal, cobrindo alguns dos casos mais mediáticos no final dos anos 80 e início dos anos 90.
Aos 52 anos e a viver em Estocolmo, o autor sueco, descendente uma família aristocrática, prepara-se para suceder a Stieg Larsson, trazendo no currículo várias biografias, género com o qual se estreou em livro, em 1997, quando lançou uma obra sobre o alpinista sueco Göran Kropp. Entre as biografias que escreveu destaca-se “I am Zlatan Ibrahimovic” (2011). O livro que conta a história do futebolista foi nomeado para vários prémios e traduzido em 30 línguas, tendo vendido muitos milhares de exemplares. Antes disso, porém, o autor fez a estreia na ficção com “Fall of Man in Wilmslow”, uma história baseada na vida do matemático britânico Alan Turing, que decifrou o código Enigma dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.
Agora cabe-lhe dar continuidade ao trabalho de Larsson, com o novo volume da série, “A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha”. Se a seguir a este vêm outros volumes, ainda não sabemos. O que ficámos a saber pela editora portuguesa é que “nos livros de David Lagercrantz se encontra frequentemente um padrão: grandes talentos que se recusaram a seguir as convenções. Interessam--lhe não só os que se destacam da multidão, mas também a resistência que a sua criatividade inevitavelmente enfrenta”.
“A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha” é lançada esta quinta-feira em mais de 25 países. Chega a Portugal a 29 de Setembro.
