Criança foi retirada aos pais por causa de videojogos

Criança foi retirada aos pais por causa de videojogos


Denúncia foi feita pela escola.


Uma criança cujos pais passavam demasiado tempo a jogar videojogos, foi retirada à família pelos Serviços Sociais. Segundo o The Sun, os assisentes sociais avançaram com o processo depois de entenderem que a obsessão era equiparada a “negligência”. Aconteceu no início deste mês em Walsall, no Reino Unido, e a situação foi inicialmente reportada pela escola da criança.

Claude Knights, chefe da instituição de caridade destinada apoiar crianças que está a tomar conta da ocorrência, disse que “os jogos de computador estavam a ter uma utilização extrema. Os pais estavam a perder demasiadas horas do dia à frente do ecrã”.

 “Se a criança estava negligenciada ou com falta de cuidados, as autoridades não tinham outra opção se não intervir”, acrescenta a responsável.

No início deste ano, os directores de algumas escolas primárias no Reino Unido, alertaram os pais de que, caso permitissem que os filhos jogassem videojogos (como Call Of Duty e Grand Theft Auto, por exemplo), isso seria reportado à polícia e aos serviços sociais como caso de negligência. Os directores explicaram, ainda, de acordo com informação avançada pela polícia, que estes jogos podem provocar "comportamentos sexuais precoces".

A carta enviada pela escola à polícia, no mês passado, disse que "várias crianças relataram jogar ou assistir adultos a jogar jogos que são inadequados para a sua idade, tendo descrito os níveis de violência e conteúdo sexual que testemunharam – como Call of Duty, Grand Theft Auto, Dogs Of War e outros jogos similares que são inadequados para crianças e aos quais não deveriam ter acesso.”

Esta investigação levou ainda a que dez crianças fossem retiradas às famílias por os pais fumarem.