No total, foram 377,5 milhões de minutos ao telemóvel, mais 52,7% relativamente ao período homólogo de 2014, acrescentou a ANAC.
Segundo as estatísticas do mercado das comunicações eletrónicas em Cabo Verde reveladas pela ANAC, durante os primeiros seis meses do ano, o tráfico de comunicações voz nas redes móveis foi maior devido ao aumento do tráfego 'on-net' e dos tráfegos internacionais, quer de entrada quer de saída.
No mesmo período, foram enviadas pouco mais de 90 milhões de mensagens curtas escritas (SMS), representando um número médio de 153 SMS enviadas por assinante e um aumento de 93,4%.
Já o número de assinantes dos serviços móveis activos foi de 634.889, valor superior ao da população do arquipélago, que é de pouco mais de 500 mil habitantes.
A taxa de penetração do serviço móvel em Cabo Verde é de 121 por cada 100 habitantes, um acréscimo de 15,9%, reconfirmando que há cabo-verdianos com mais do que um telemóvel.
Segundo a ANAC, no primeiro semestre, o serviço de assinaturas ao serviço de acesso à internet foi de 299.701, dos quais 79,57% utilizaram efectivamente o serviço de banda larga móvel, "cuja oferta comercial é a mais diversificada em termos de preços, tipos de planos e mobilidade".
O número de assinantes ao serviço de acesso à internet cresceu 36% em relação ao semestre homólogo, que era de 220.324 assinantes.
O parque de acesso aos serviços de telefonia fixa foi de 60.975, com um aumento de 3,5% em relação semestre homólogo (58.869), um crescimento que a ANAC explica com a introdução e adesão dos clientes ao serviço VIP.
Entretanto, a agência cabo-verdiana notou que os assinantes de telefonia fixa tradicional tendem a diminuir "tal como a tendência mundial", com, por exemplo, 57.996 assinaturas analógicas no primeiro semestre do ano passado para 53.953 no mesmo período deste ano.
A ANAC, entidade reguladora das comunicações eletrónicas em Cabo Verde, notou que a taxa de penetração dos acessos telefónicos fixos foi de 11,6 por cada 100 habitantes.
O tráfego originado nas redes fixas durante o primeiro semestre foi de cerca de 50 milhões de minutos, uma diminuição de 27,1%, explicada pela ANAC com a "crescente" utilização de meios de comunicação alternativos.
Com os dados recolhidos junto dos operadores registados no país, a ANAC concluiu que a televisão por assinatura aumentou 12% em relação ao trimestre homólogo, com uma taxa "muito residual" de 2,3% (11.895 assinantes).
Lusa
