A menina cigana e o cérebro de Einstein


Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).


Após a morte de Albert Einstein, em 1955 – e de acordo com as instruções deixadas pelo próprio –, o seu corpo foi reduzido a cinzas numa cerimónia de cremação. Um órgão particular, porém, escapou a esse destino. Thomas Stoltz Harvey, o médico que conduziu a autópsia, extraiu o cérebro do génio da física, pesou-o e fotografou-o a partir de todos os ângulos possíveis. Mais tarde cortou-o em 240 segmentos e guardou-os em dois boiões de vidro, onde permaneceram durante mais de 20 anos. Hoje, o que resta do cérebro de Einstein encontra-se dividido por vários locais, desde instituições como museus a, com toda a probabilidade, residências de particulares.

O que me leva a recordar o estranho destino desta relíquia? Uma notícia recente. Há poucos dias, órgãos de informação de todo o mundo anunciaram a descoberta de uma menina de 12 anos que tem um QI superior ao do pai da teoria da relatividade. A história possui outro ingrediente saboroso: a menina é de ascendência cigana e vive numa caravana com o pai e uma meia-irmã ainda bebé.

“Ela sempre adorou números e puzzles e foi sempre excelente aluna a Matemática”, declarou o pai, orgulhoso. “Também gostamos de aparecer nas notícias por bons motivos, para variar”, disse ainda o progenitor, numa alusão à sua etnia.
Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).

Da mesma forma que não foram encontradas nesse pedaço de matéria evidências concludentes do brilhantismo de Einstein, também não creio que o QI da menina cigana faça dela necessariamente um génio. A tendência agora será para que estude com alunos mais velhos, de forma a desenvolver todas as suas capacidades. Deverá tornar-se adulta muito depressa quando, pelo contrário, muitos génios se caracterizam justamente por uma falta de maturidade desarmante.

A menina cigana e o cérebro de Einstein


Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).


Após a morte de Albert Einstein, em 1955 – e de acordo com as instruções deixadas pelo próprio –, o seu corpo foi reduzido a cinzas numa cerimónia de cremação. Um órgão particular, porém, escapou a esse destino. Thomas Stoltz Harvey, o médico que conduziu a autópsia, extraiu o cérebro do génio da física, pesou-o e fotografou-o a partir de todos os ângulos possíveis. Mais tarde cortou-o em 240 segmentos e guardou-os em dois boiões de vidro, onde permaneceram durante mais de 20 anos. Hoje, o que resta do cérebro de Einstein encontra-se dividido por vários locais, desde instituições como museus a, com toda a probabilidade, residências de particulares.

O que me leva a recordar o estranho destino desta relíquia? Uma notícia recente. Há poucos dias, órgãos de informação de todo o mundo anunciaram a descoberta de uma menina de 12 anos que tem um QI superior ao do pai da teoria da relatividade. A história possui outro ingrediente saboroso: a menina é de ascendência cigana e vive numa caravana com o pai e uma meia-irmã ainda bebé.

“Ela sempre adorou números e puzzles e foi sempre excelente aluna a Matemática”, declarou o pai, orgulhoso. “Também gostamos de aparecer nas notícias por bons motivos, para variar”, disse ainda o progenitor, numa alusão à sua etnia.
Os estudos ao cérebro de Einstein que se fizeram de 1955 em diante revelaram que não diferia tanto dos da maioria das pessoas como era esperado. Há, de resto, outro dado muito curioso: só pesava 1230 gramas, cerca de menos 200 g que o cérebro normal de um adulto do sexo masculino (1400 g).

Da mesma forma que não foram encontradas nesse pedaço de matéria evidências concludentes do brilhantismo de Einstein, também não creio que o QI da menina cigana faça dela necessariamente um génio. A tendência agora será para que estude com alunos mais velhos, de forma a desenvolver todas as suas capacidades. Deverá tornar-se adulta muito depressa quando, pelo contrário, muitos génios se caracterizam justamente por uma falta de maturidade desarmante.