O anúncio foi feito hoje e o francês, actualmente líder da UEFA, será candidato nas eleições de 26 de Fevereiro.
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Aos 60 anos, Platini, também antigo jogador, preapra-se para tomar a cadeira de Sepp Blatter, o cargo mais poderoso do futebol mundial.
"É um decisão muito pessoal, tomada com muito cuidado, na qual pensei no futuro do futebol e no meu próprio", explica no sentido de suceder ao suíço Sepp Blatter. "Durante os últimos 50 anos, a FIFA só teve dois presidentes. Esta estabilidade extrema é um paradoxo dentro de um mundo onde se produziram mudanças radicais, e num esporte que experimentou uma considerável mudança econômica."
A primeira reacção não se fez esperar e é negativa. Da parte do príncipe jordano Ali bin Al Hussein, candidato derrotado nas recentes eleições para a FIFA.
"Platini não é bom para a FIFA. Os adeptos de futebol e os jogadores merecem melhor. A FIFA está envolvida num escândalo de bastidores. Esta secreta cultura dos jogos de bastidores tem de acabar." Mais à frente, outra machadada.
"Eu acredito que as vozes individuais das federações devem ser ouvidas. Na próxima semana, vou consultá-las sobre o que serve melhor os interesses do futebol. O que está claro é que a FIFA precisa de uma liderança nova, independente e não contaminada pelas práticas do passado."