O líder nacional do PSD e primeiro-ministro pediu este domingo na festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, o apoio para ter a oportunidade de dar "uma nova alma para Portugal".
"Julgamos ter feito o que devíamos ter feito e agora gostaríamos também de ter a oportunidade de mostrar que podemos por o nosso país a crescer ainda mais em tempos de normalidade e não nos tempos da crise", disse Pedro Passos Coelho aos milhares de populares que se concentraram na XXXII festa popular do PSD/M nas serras sobranceiras do Funchal.
E depois acrescentou: "Agora que pusemos a crise para trás, estou convencido que, com o vosso apoio conseguiremos dar também não só uma outra alma à Madeira, mas uma nova alma para Portugal".
O líder do PSD considerou que o país "ganhou o direito a ter um futuro melhor”.
"Que mal fez o nosso povo à oposição para que a oposição só goste quando as coisas só correm mal no país e fique desagrada quando as boas notícias começam a aparecer?”
"Precisamos portanto do vosso apoio, porque só podemos continuar se tivermos o vosso apoio e esse pedido deve ser pedido com humildade", apelou.
Pedro Passos Coelho declarou ficar "entristecido" com a postura dos partidos da oposição que "cada vez que um resultado aparece em Portugal eles não gostam e dizem que é mentira" e que o Governo está a "falsear a realidade".
"Que mal fez o nosso povo à oposição para que a oposição só goste quando as coisas só correm mal no país e fique desagrada quando as boas notícias começam a aparecer?", argumentou.
Por isso, na opinião do também primeiro-ministro, "está bem nas altura de nas próximas eleições o povo português dizer à oposição que ela é precisa em Portugal mas não para governar, porque quando governou foi o desgoverno para o nossos país e o que precisamos agora é de consolidar o bom governo que podemos fazer para o futuro", sublinhou.
Pedro Passos Coelho disse ainda que os portugueses não devem esquecer que as dificuldades que o país teve de enfrentar são da responsabilidade "dos socialistas em muitos anos de governo em Portugal".
O governante sustentou também que "Portugal hoje pode sonhar mais e pode chegar mais longe", realçando que "até a oposição se entusiasma com o futuro".
"Os portugueses não comem, TGVs, nem auto-estradas, nem dívidas, têm de as pagar e suportar e, por isso, não esquecem esse tempo em que se preparou esta crise"
Segundo o primeiro-ministro "os portugueses não comem, TGVs, nem auto-estradas, nem dívidas, têm de as pagar e suportar e, por isso, não esquecem esse tempo em que se preparou esta crise", apontando que o caminho é a aposta na criação de condição para fomentar investimento em todas as regiões do país.
Mas, Passos Coelho salientou que as empresas "não vão atrás das obras públicas, vão atrás dos governos que sabem o que querem, que não fazem batota na economia."
O líder nacional elogiou o trabalho desenvolvido pelo actual governo madeirense, liderado por Miguel Albuquerque, que tomou posse a 20 de abril, considerando que "é uma amostra como a Madeira pode recuperar uma grande confiança e esperança no futuro".
Passos Coelho declarou ainda o apoio do Governo à construção do novo hospital da Madeira, sublinhando: "Vamos ter de fazer das tripas coração para fazer uma nova unidade de saúde" na região.
Lusa