O anúncio do candidato vencedor ao banco Efisa devia ser feito no início desta semana, mas vai ser adiada para a próxima, sabe o i. A administração da Parparticipadas, veículo do Estado que é responsável pelas participações do ex-BPN, e o Caixa BI, banco que faz a assessoria da venda, estiveram reunidos este terça-feira, e decidiram esperar mais uns dias para anunciar o venceder. O i sabe também que não há qualquer problema com as propostas que estão actualmente em cima da mesa.
Há duas ofertas vinculativas as ser consideradas – havia três, uma delas terá caído há uns dias – sendo que a única entidade que confirmou ter entregue uma proposta foi a Patris, de Gonçalo Pereira Coutinho. A empresa já comprou também a Real Vida e a Fincor, pertencentes ao ex-BPN.
Apesar dos problemas financeiros que o Efisa acarreta – incluindo créditos de risco e participações financeiras complicadas -, a instituição tem um trunfo: licença bancária universal. Ou seja, quem comprar a instituição passa a poder operar não só na banca de investimento mas também na área do retalho. Para um investidor não-europeu, este é o activo mais apetecível: poder passar a operar em qualquer país da zona euro, a partir de Portugal.
A administração da Parparticipadas deverá anunciar no início da próxima semana o candidato vencedor da corrida. Esta é a terceira tentativa de venda do banco Efisa, o antigo banco de investimento do BPN.
