As catástrofes naturais nos países em vias de desenvolvimento originam 25 milhões de refugiados ambientais em todo o mundo e têm como ponto preferencial a Europa.
A vice-presidente da Comissão de Assuntos Económicos, Ciência, Tecnologia e Ambiente da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Nilza de Sena, explicou ao i que “nos países com elevado risco de desastres naturais as populações estão mais expostas a situações de violação de direitos humanos”. A deputada social-democrata, que foi reeleita na semana passada para um terceiro mandato, entende que “as pessoas procuram emigrar devido às consequências dos desastres naturais, sendo os deslocamentos ambientais uma lacuna no direito internacional que requer dos estados-membros da OSCE uma resposta de cooperação concertada".
A falta de um enquadramento legal que proteja as populações é mais um problema denunciado pela parlamentar portuguesa junto das assembleias da OSCE. Nilza de Sena garante que “as respostas por parte das instituições têm sido muito positivas”.
Os conflitos políticos e as crises sociais não são os únicos motivos que originam fluxos migratórios. Neste momento, as migrações climáticas são “um dos maiores desafios do século XXI”.
