Foi o primeiro ministro a dirigir-se ao plenário esta quarta-feira, 15 de Julho, em Atenas. O responsável pediu aos deputados que aprovassem as seis medidas prioritárias necessárias para continuar as negociações com os credores internacionais, e não tentou dourar a pílula.
“É um acordo difícil. Um acordo que só o tempo mostrará se é economicamente viável”, referiu o responsável no hemiciclo helénico. Ontem veio a público um novo relatório do FMI que aponta para a necessidade de a Grécia ter um período de carência de 30 anos para começar os reembolsos dos actuais empréstimos, sob pena de não conseguir sair do ciclo vicioso de financiamento e dívida.
O mesmo documento revela também que a dívida sobre o PIB grego deve atingir os 200% nos próximos dois anos, colocando o programa de ajustamento em causa.