Os candidatos republicanos que participam na campanha eleitoral do próximo ano criticaram o acordo assinado entre as principais potências mundiais e o Irão relativamente ao programa nuclear.
O senador da Carolina do Sul, Lindsey Graham, disse que o acordo “é uma forma de declarar guerra a Israel e aos estados sunitas”, tendo realçado a capacidade de Hillary Clinton em ter negociado melhores condições do que as conseguidas pela administração Obama. O candidato entende que “a segurança da região, dos Estados Unidos e do mundo vão ser colocados em causa”.
Rick Santorum declarou que o “Irão ganha maior importância no seio da comunidade internacional”. Mike Huckabee alerta para os perigos que Israel e os Estados Unidos têm de enfrentar nos próximos tempos.
O senador da Florida, Marco Rubio, pediu ao congresso norte-americano para votar contra o texto do acordo. O candidato pretende que o próximo Presidente seja capaz de “estabelecer sanções mais duras para Teerão abandonar as ambições nucleares”. No seu entendimento este é “um acordo de Barack Obama e não dos Estados Unidos”.
{relacionados}
Carly Fiorina assegurou que vai efectuar dois telefonemas importantes quando se sentar na sala oval da Casa Branca. O primeiro será dirigido a Benjamin Netanyahu para lhe garantir que os Estados Unidos estão ao lado de Israel. O segundo servirá para alertar o líder iraniano das implicações em continuar com o programa nuclear.
Ao longo dos últimos meses todos os candidatos colocaram o acordo nuclear na agenda das respectivas campanhas. Em Junho, Rick Perry, disse ao “Washington Times” que pretende rasgar o acordo.
Os favoritos Scott Walker e Jeb Bush estão contra o processo desde o início, mas optaram por posições mais moderadas ao longo dos últimos meses.