A Infraestruturas de Portugal (IP), empresa que resultou da fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer, obteve no primeiro semestre deste ano uma receita de portagem de 157,9 milhões de euros. Um valor que representa um aumento de 8,7% face ao mesmo período de 2014.
De acordo com a empresa, o aumento das receitas de portagem verificou-se em todas as auto-estradas. A Via do Infante registou o maior crescimento ao rondar os 14%.
Já nas auto-estradas que anteriormente eram apenas custeadas pelos contribuintes, a receita cresceu 7,4%.
O total de portagem obtido pela IP nas antigas SCUT foi neste semestre de 110,8 milhões de euros.
No primeiro semestre, as subconcessões rodoviárias lançadas entre 2007 e 2010 representaram apenas 6% do total das receitas de portagem da IP. Pinhal Interior, Transmontana, Litoral Oeste e Baixo Tejo geraram nos primeiros seis meses deste ano receitas de apenas 9,6 milhões de euros.
A empresa destaca ainda o comportamento das auto-estradas urbanas até Junho, que registaram um crescimento das receitas acima da média, rondando os 13%. Só na subconcessão do Baixo Tejo houve um aumento de 33% dos proveitos de portagem.
Para a IP, a obtenção deste crescimento das receitas "resulta da progressiva recuperação dos níveis de utilização das auto-estradas, aliada à melhoria na eficiência dos sistemas de cobrança e aumento dos níveis de pagamento dos condutores de veículos de matrícula estrangeira".