Uma alegria grega e uma tragédia portuguesa


4 de Julho de 2004. A Expo-98 continuava a pairar na cabeça dos portugueses como o último grande evento no país.


Anos depois, contra tudo e contra todos (nomeadamente Espanha e Áustria/Hungria, as outras candidaturas), Portugal ganha a organização do Euro-2004, numa decisão comunicada pela UEFA na Alemanha.

No campo, Portugal perde o jogo de abertura, com a Grécia (1-2). Não faz mal, ainda falta Rússia (2-0) e Espanha (1-0).

Nos quartos-de-final, 2-2 com Inglaterra e 6-5 nos penáltis. Nas meias-finais, 2-1 à Holanda.

Chega a hora da final, no Estádio da Luz. O adversário é a Grécia. Novamente. Agora tudo será diferente. Sim, é verdade. Basta o 1-0 de Charisteas, de cabeça, na sequência de um canto, aos 57 minutos.

Noite de glória para os gregos, que levantam a taça entregue por Eusébio. E noite de glória para o seleccionador Otto Rehhagel – logo ele que também conquistara a Taça das Taças-92 (Werder Bremen 2 Monaco 0), em Lisboa, na (outra) Luz.