Entre elas estão o facto de a crise grega dever ser reestruturada por ser insustentável. Conheça os seis pontos elencados por Varoufakis:
- As negociações pararam porque os credores da Grécia (a) se recusaram a reduzir a impagável dívida pública e (b) insistiram no facto de ela dever ser paga ‘parametricamente’ pelos elementos mais frágeis da nossa sociedade, pelos seus netos e pelos seus bisnetos.
- O Fundo Moentário Internacional, o governo dos Estados Unidos da América, muitos outros governos em redor do mundo e alguns dos mais independentes economistas acreditam – tal como nós – que a dívida deve ser reestruturada.
- O Eurogrupo admitiu anteriormente (em Novembro de 2012) que a dívida deveria ser reestruturada, mas recusa-se a comprometer-se com uma reestruturação.
- Desde o anúncio do referendo, a Europa oficial tem enviado sinais de que está pronta a discutir uma reestruturação da dívida. Estes sinais revelam que a mesma Europa oficial também votaria ‘não’ à sua própria oferta final.
- A Grécia vai manter-se no euro. Os depósitos nos bancos gregos estão a salvo. Os credores escolheram chantagear-nos com o facto de os bancos estarem fechados. O actual impasse é culpa da decisão dos credores, e não do governo grego, de interromper as negociações e de provocar uma desvalorização. O lugar da Grécia na zona euro e na União Europeia não é negociável.
- O futuro pede uma Grécia orgulhosa na zona euro e no coração da Europa. Este futuro pede que os gregos digam um grande NÃO no Domingo, que fiquemos na zona euro, e que, com o poder que nos for instituído por esse ‘NÃO’, renegociemos a dívida pública grega e a afirmação das fronteiras entre o que tem e não tem que ser feito.