Mais mulheres nos conselhos de administração das empresas


A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) lançou ontem a primeira campanha nacional destinada a aumentar a presença de mulheres nos conselhos de administração das empresas. Coube-me a satisfação de ter sido convidada para falar sobre o tema na sessão de lançamento. Foi o momento de recordar que as mulheres portuguesas…


A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) lançou ontem a primeira campanha nacional destinada a aumentar a presença de mulheres nos conselhos de administração das empresas. Coube-me a satisfação de ter sido convidada para falar sobre o tema na sessão de lançamento. Foi o momento de recordar que as mulheres portuguesas são mais escolarizadas que os homens, embora este investimento não se repercuta na ocupação de lugares de liderança e decisão. No capítulo da igualdade de género e da modernização do país, o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas é, claramente, um dos piores indicadores.

Neste caso, refiro-me em particular à escassa presença de mulheres nos lugares cimeiros das empresas cotadas em bolsa (9%). Em Março, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, referiu que, ao ritmo por cá verificado, só em 2056 Portugal se aproximaria de um cenário de igualdade nos conselhos de administração. Urge, pois, um compromisso efectivo para a promoção de um maior equilíbrio na representação de mulheres e de homens na gestão das empresas.

Com uma equipa de que muito me orgulho e o notável compromisso de algumas empresas, fazemos a nossa parte: propomo-nos criar, potenciar e disseminar boas práticas de auto--regulação. Desejamos contribuir para organizações socialmente mais responsáveis, mais justas e verdadeiramente meritocráticas. “É uma questão de tempo”, dizem-nos tanto por aí… Há quem continue a aguardar pelo tempo, como se construir e habitar “esse tempo” não nos coubesse a todas/os nós. 

 

Mais mulheres nos conselhos de administração das empresas


A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) lançou ontem a primeira campanha nacional destinada a aumentar a presença de mulheres nos conselhos de administração das empresas. Coube-me a satisfação de ter sido convidada para falar sobre o tema na sessão de lançamento. Foi o momento de recordar que as mulheres portuguesas…


A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) lançou ontem a primeira campanha nacional destinada a aumentar a presença de mulheres nos conselhos de administração das empresas. Coube-me a satisfação de ter sido convidada para falar sobre o tema na sessão de lançamento. Foi o momento de recordar que as mulheres portuguesas são mais escolarizadas que os homens, embora este investimento não se repercuta na ocupação de lugares de liderança e decisão. No capítulo da igualdade de género e da modernização do país, o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas é, claramente, um dos piores indicadores.

Neste caso, refiro-me em particular à escassa presença de mulheres nos lugares cimeiros das empresas cotadas em bolsa (9%). Em Março, a secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, referiu que, ao ritmo por cá verificado, só em 2056 Portugal se aproximaria de um cenário de igualdade nos conselhos de administração. Urge, pois, um compromisso efectivo para a promoção de um maior equilíbrio na representação de mulheres e de homens na gestão das empresas.

Com uma equipa de que muito me orgulho e o notável compromisso de algumas empresas, fazemos a nossa parte: propomo-nos criar, potenciar e disseminar boas práticas de auto--regulação. Desejamos contribuir para organizações socialmente mais responsáveis, mais justas e verdadeiramente meritocráticas. “É uma questão de tempo”, dizem-nos tanto por aí… Há quem continue a aguardar pelo tempo, como se construir e habitar “esse tempo” não nos coubesse a todas/os nós.