O custo da mão-de-obra aumentou 2,2% na zona euro e 2,5% na União Europeia no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2014, tendo em Portugal subido 4,1%, divulgou hoje o Eurostat.
Entre Janeiro e Março, o custo por hora da mão-de-obra cresceu acima dos valores homólogos registados no último trimestre de 2014, quando o indicador aumentou 1,1% na zona euro e 1,4% nos 28 países da União Europeia (UE).
Segundo os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, Portugal registou uma subida de 4,1% no custo da mão-de-obra, valor que compara com os recuos de 1,6% no primeiro trimestre de 2014 e de 8,7% entre Outubro e Dezembro do ano passado.
No primeiro trimestre do ano, as maiores subidas do indicador verificaram-se na Letónia (7,3%), na Roménia (7,1%), na Bulgária (6,9%) e na Lituânia (5,9%), tendo a única quebra acontecido em Chipre (-1,8%).
Desagregando os dados, na zona euro houve um aumento de 2,1% dos salários e vencimentos, enquanto as despesas não salariais cresceram 1,3%.
Já na UE, os salários e vencimentos subiram 2,4% e os custos não salariais 2,6%.
O índice dos custos horários da mão-de-obra é um indicador conjuntural da evolução dos custos suportados pelos empregadores e é calculado dividindo o custo da mão-de-obra pelo número de horas trabalhadas.
Os dois principais componentes dos custos de trabalho são salários e outras despesas, como obrigações sociais a cargo do empregador.
Lusa