Depois de 2015, mais substância, mais compromisso, mais acção


Retorno ao tema da última crónica. Apesar dos receios sobre o rumo das políticas europeias orientadas para a igualdade entre mulheres e homens, as notícias mais recentes permitem alguma esperança. Com base numa iniciativa da Comissão dos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género (FEMM), o Parlamento Europeu aprovou no passado dia 9 o projecto…


Retorno ao tema da última crónica. Apesar dos receios sobre o rumo das políticas europeias orientadas para a igualdade entre mulheres e homens, as notícias mais recentes permitem alguma esperança. Com base numa iniciativa da Comissão dos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género (FEMM), o Parlamento Europeu aprovou no passado dia 9 o projecto de resolução “A nova estratégia da UE para a igualdade entre mulheres e homens no pós-2015”.

A Comissão Europeia é agora convocada a pôr em prática uma nova estratégia para erradicar todas as formas de discriminação contra as mulheres – no mercado de trabalho, nas remunerações e pensões; no domínio do poder e da tomada de decisão; no acesso a recursos e a serviços de saúde, educação e conhecimento; na publicidade e nos media; na organização dos tempos e na articulação entre a esfera profissional e a vida familiar.

Aguarda-se uma estratégia que seja eficaz no combate a todas as formas de violência contra as mulheres, que seja capaz de anular todas as estruturas e práticas que perpetuam as desigualdades de género e que saiba integrar uma perspectiva interseccional sobre as múltiplas formas de discriminação, à luz do artigo 21.o da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Aguarda-se uma estratégia alicerçada num programa de intervenção, que contemple objectivos claros e vinculativos, que identifique entidades responsáveis pela respectiva implementação, que preveja e accione os necessários mecanismos de monitorização e avaliação. Aguarda-se uma estratégia com mais substância, mais compromisso e mais acção. Aguarda-se.

 

Depois de 2015, mais substância, mais compromisso, mais acção


Retorno ao tema da última crónica. Apesar dos receios sobre o rumo das políticas europeias orientadas para a igualdade entre mulheres e homens, as notícias mais recentes permitem alguma esperança. Com base numa iniciativa da Comissão dos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género (FEMM), o Parlamento Europeu aprovou no passado dia 9 o projecto…


Retorno ao tema da última crónica. Apesar dos receios sobre o rumo das políticas europeias orientadas para a igualdade entre mulheres e homens, as notícias mais recentes permitem alguma esperança. Com base numa iniciativa da Comissão dos Direitos das Mulheres e Igualdade de Género (FEMM), o Parlamento Europeu aprovou no passado dia 9 o projecto de resolução “A nova estratégia da UE para a igualdade entre mulheres e homens no pós-2015”.

A Comissão Europeia é agora convocada a pôr em prática uma nova estratégia para erradicar todas as formas de discriminação contra as mulheres – no mercado de trabalho, nas remunerações e pensões; no domínio do poder e da tomada de decisão; no acesso a recursos e a serviços de saúde, educação e conhecimento; na publicidade e nos media; na organização dos tempos e na articulação entre a esfera profissional e a vida familiar.

Aguarda-se uma estratégia que seja eficaz no combate a todas as formas de violência contra as mulheres, que seja capaz de anular todas as estruturas e práticas que perpetuam as desigualdades de género e que saiba integrar uma perspectiva interseccional sobre as múltiplas formas de discriminação, à luz do artigo 21.o da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Aguarda-se uma estratégia alicerçada num programa de intervenção, que contemple objectivos claros e vinculativos, que identifique entidades responsáveis pela respectiva implementação, que preveja e accione os necessários mecanismos de monitorização e avaliação. Aguarda-se uma estratégia com mais substância, mais compromisso e mais acção. Aguarda-se.