Crítica “Maggie”. Em nome da filha

Crítica “Maggie”. Em nome da filha


Com Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin. 


lll “Maggie” é o cruzamento inesperado entre “Comando” e “The WalkingDead”. Sobre o segundo não é preciso dizer muito, está na moda: a série que conta a história de um grupo de pessoas que procura sobreviver à pandemia de zombies que ameaça tomar conta do mundo. Quanto ao primeiro, é melhor recordar do que se trata: um dos filmes clássicos de Arnold Schwarzen-egger, em que o herói de acção é um antigo militar cuja filha foi raptada.

“Maggie” tem conquistado espaço mediático porque: 1) é o regresso de Schwarzenegger fora da limpeza balística ao estilo “The Expendables”; 2) Schwarzenegger está velho, não no sentido “acabado, desaparece, isto não é para ti”, mas está velho se nos lembrarmos que o homem foi para a Hollywood graças à sua aparentemente interminável vitalidade; 3) Arnie chora, Arnie emociona-se, Arnie quer fazer o bem, sobretudo quer fazer o bem em favor dos outros e não dele próprio.Etudo isto acontece num cenário improvável: Schwarzenegger é Wade, um pai que quer salvar a filha, Maggie (Abigail Breslin) de uma infecção que está a transformar a humanidade em mortos-vivos.

Nada disto resulta num filme de acção. Nem numa fita de terror. Muito menos numa comédia negra. É um drama, com sangue aqui e umas lutas ali. Este vai-não-vai tira atitude ao resultado final ea surpresa não é tão grande como se esperava, mas o novo-velhoArnie é um bom desafio.