O republicano Jeb Bush apresentou a candidatura à Casa Branca numa cerimónia que decorreu em Miami. O discurso do filho e irmão de dois antigos presidentes norte-americanos foi marcado por uma tentativa de corte com o passado familiar.
As prioridades de Jeb Bush para alterar o rumo seguido nos últimos 12 anos pela administração Obama são o crescimento económico e reduzir a burocracia. O membro do Cato Institute, Michael Tanner, explicou ao i que o republicano vai apostar na “imigração, educação, políticas orçamentais e estabilidade fiscal” para conquistar o eleitorado. O analista acrescenta que “a influência da política externa norte-americana no mundo é um objectivo importante”.
A utilização do poder e do dinheiro na campanha eleitoral é um factor que joga a favor do recente candidato. Michael Tanner garante que “Jeb Bush pretende mostrar que tem mais apoios financeiros e partidários do que os restantes candidatos”, tendo acrescentado que “neste momento é o que tem mais suporte proveniente da estrutura, além de conhecer pessoas no Congresso e em Wall Street”.
As sondagens divulgadas nos meios de comunicação sociais colocam Jeb Bush como o adversário mais díficil para Hillary Clinton após a realização das primárias. Michael Tanner não tem a mesma opinião porque “uma derrota no caucus do Iowa e do New Hampshire será problemático” e de ser “um republicano moderado”.
De acordo com o “New York Times” existem 11 republicanos que tentam conquistar a Casa Branca, enquanto o Partido Democrata conta com quatro candidatos. O número de concorrentes do lado republicano tem um aspecto positivo e outro negativo. Michael Tanner acredita que “vai haver diversidade de ideias e oportunidades, mas os eleitores podem não captar a mensagem de todos”.