O que fica dos grandes eventos


O Rali de Portugal voltou a ser um tremendo sucesso. 


Jari-Matti​ Latvala no último Rali de Portugal. © Jose Coelho/Lusa

Mais de dois milhões de portugueses seguiram a prova na estrada, de forma verdadeiramente exemplar, as transmissões na RTP tiveram excelentes audiências, as mais importantes televisões internacionais dedicaram o seu tempo a mostrar a prova, que cresceu numa região empenhada em dar o seu melhor a quem a visita.

Não será fácil contabilizar o retorno exacto desta prova e os efeitos na economia nacional, mas é evidente o entusiasmo de todos os envolvidos, depois de fazerem as primeiras contas.

A organização foi exemplar e cativou os pilotos para um modelo que volta a ser apontado como o ideal no muito competitivo e exigente campeonato do mundo.

No fim da prova fica a afirmação do Turismo do Porto e Norte, que assume como altamente compensador todo o investimento que foi feito na prova.

Estranhamente, o Turismo de Portugal ficou de fora, em silêncio, parecendo não ter percebido o tremendo erro de ter negado este ano o apoio ao maior evento desportivo do ano. Num país de pouco mais de dez milhões de habitantes, ter quase três milhões na rua é, no mínimo, notável.

O rali prova, mais uma vez, a nossa capacidade de fazer bem, de nos mobilizarmos com um objectivo claro, esbatendo divergências e assumindo, com os melhores, o risco de ousar e de superar tudo aquilo que se fez até aqui. Gosto destes portugueses, quero estar sempre com eles no caminho que nos obriga a inovar, a sermos realmente bons, deixando de lado as velhas cigarras que desaparecem sempre com as primeiras chuvas.

O rali voltará para o ano, a norte, com a promessa de uma especial no centro da cidade do Porto e, certamente, muitas novidades. Quero lá estar como concorrente, esperando que desta vez o carro também queira fazer o melhor rali do mundo.

Jornalista RTP
Coordenador Jornal 2 – RTP2
Escreve à sexta-feira

O que fica dos grandes eventos


O Rali de Portugal voltou a ser um tremendo sucesso. 


Jari-Matti​ Latvala no último Rali de Portugal. © Jose Coelho/Lusa

Mais de dois milhões de portugueses seguiram a prova na estrada, de forma verdadeiramente exemplar, as transmissões na RTP tiveram excelentes audiências, as mais importantes televisões internacionais dedicaram o seu tempo a mostrar a prova, que cresceu numa região empenhada em dar o seu melhor a quem a visita.

Não será fácil contabilizar o retorno exacto desta prova e os efeitos na economia nacional, mas é evidente o entusiasmo de todos os envolvidos, depois de fazerem as primeiras contas.

A organização foi exemplar e cativou os pilotos para um modelo que volta a ser apontado como o ideal no muito competitivo e exigente campeonato do mundo.

No fim da prova fica a afirmação do Turismo do Porto e Norte, que assume como altamente compensador todo o investimento que foi feito na prova.

Estranhamente, o Turismo de Portugal ficou de fora, em silêncio, parecendo não ter percebido o tremendo erro de ter negado este ano o apoio ao maior evento desportivo do ano. Num país de pouco mais de dez milhões de habitantes, ter quase três milhões na rua é, no mínimo, notável.

O rali prova, mais uma vez, a nossa capacidade de fazer bem, de nos mobilizarmos com um objectivo claro, esbatendo divergências e assumindo, com os melhores, o risco de ousar e de superar tudo aquilo que se fez até aqui. Gosto destes portugueses, quero estar sempre com eles no caminho que nos obriga a inovar, a sermos realmente bons, deixando de lado as velhas cigarras que desaparecem sempre com as primeiras chuvas.

O rali voltará para o ano, a norte, com a promessa de uma especial no centro da cidade do Porto e, certamente, muitas novidades. Quero lá estar como concorrente, esperando que desta vez o carro também queira fazer o melhor rali do mundo.

Jornalista RTP
Coordenador Jornal 2 – RTP2
Escreve à sexta-feira