Novabase.Uma academia para treinar as melhores aptidões

Novabase.Uma academia para treinar as melhores aptidões


Passaram pelo programa trainee, mas entraram na empresa por caminhos distintos. Sandra, Miguel e Gonçalo, três talentos de diferentes áreas, contam quais as oportunidades e desafios que têm que enfrentar.


Andar de fato e com a cara séria, trabalhar até tarde, muito tarde. Era a imagem que Sandra Botelho Simões pensava ser a mais ajustada a uma consultora. Depois entrou no  programa de trainees Novabase Academy e o estereótipo foi-se dissipando. Ao longo destes últimos cinco anos, acabou por perceber que o objectivo é ir além dos lugares-comuns e pensar sobretudo em continuar a aprender. É claro que houve dificuldades no início. Ninguém começa a trabalhar num dia e no outro já consegue perceber como tudo funciona. A experiência ajudou-a a ter um maior “alinhamento com a cultura da empresa”, conta. Mas os receios iniciais esbateram-se sobretudo durante o programa de trainees. “A Novabase Academy acaba por criar uma rede de segurança para quem entra”, recorda a UX (user experience) designer, hoje com 30 anos. 

Não era a única rapariga insegura, havia outros 39 a passar o mesmo que ela. Mas a academia da Novabase serve precisamente para mostrar que não é preciso ter medo. Essa tarefa cabe aos seniores que fazem o acompanhamento dos caloiros. Foi porque os mais experientes estiveram o pé dela que soube, por exemplo, que estava no lugar errado. Começou na área de gestão da relação com o cliente mas, ao perceber que o trabalho não era o que tinha imaginado, o formador e o manager deixaram-na fazer entrevistas para se tornar UX, onde actualmente se encontra: “Foi o acontecimento que mais marcou a minha carreira.” 

“Mudar de ideias faz parte da aprendizagem e a Novabase é o sítio certo, porque não só facilita como até incentiva os colaboradores” a tudo fazerem para descobrirem onde estão  bem, conta Miguel Henriques. O engenheiro de telecomunicações trocou o emprego que teria em Paris, depois do estágio, pela empresa portuguesa de tecnologias de informação. 

ALICIAR Miguel é um dos talentos atraídos para a Novabase por uma amiga que já trabalhava na empresa. São exemplos como este que levam o director de Pessoas e Organização da Novabase, Manuel Beja, a afirmar que “a responsabilidade pela atracção, retenção e desenvolvimento das pessoas é de todos os colaboradores”. E o que seduziu este engenheiro de 27 anos foi o plano de formação para recém-formados: “Estou no início da minha carreira profissional e o meu objectivo é absorver o máximo de informação que me faça crescer e aprender.”

Aprender é muito bom, mas poder viajar também. Essa é outra vantagem que atraiu Miguel à Novabase. Isso e, claro, existir um plano de progressão na carreira (com prémios e incentivos de desempenho), e ainda uma cultura de valores de empresa bem definida e que facilita a organização no trabalho. Um exemplo disso está no facto de os funcionários serem “incentivados a dar feedback aos colegas” e de até terem “formação nesse sentido”. 

PERSONAL TRAINER No mesmo edifício trabalha ainda Gonçalo Cachola. É consultor em Business Intelligence e foi na Novabase que encontrou o primeiro emprego. Tal como Sandra e Miguel, também passou pela academia. Quando entrou na empresa teve direito ao seu próprio personal trainer (PT), um colega mais experiente e que já passou por tudo que passam os caloiros. Um PT tem de estar sempre disponível para acompanhar, aconselhar, apontar os pontos fortes, os que precisam de ser trabalhados e ainda identificar as melhores capacidades do formando. O diagnóstico de Gonçalo revelou que tem talento para comunicar e, como tal, permitiram-lhe organizar eventos, palestras e workshops, para além de ser monitor da academia do ano seguinte. 

Mas será que neste mar de incentivos não há momentos de stresse? Pressão e dificuldade em gerir o tempo são em algumas alturas bichos-de-sete-cabeças. Depende dos projectos em causa e ainda da maturidade. “Há dias e dias”, explica Gonçalo. A rotina no trabalho é como uma volta a França, conta: “Um projecto tem etapas de plano em que vamos ao nosso ritmo, etapas de montanha em que fazemos um esforço maior e o contra-relógio quando nos aproximamos do deadline.”