Um advogado queniano ofereceu um dote de "50 vacas e outros animais” ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pela mão da sua filha Malia, de 16 anos, divulgou esta terça-feira um jornal de Nairobi.
Felix Kiprono diz estar na disponibilidade de “oferecer 50 vacas, 70 ovelhas e 30 cabras para realizar o seu sonho” de casar com a primeira filha de Barak Obama.
“Interessei-me por ela em 2008”, disse Kiprono numa entrevista ao jornal.
Nessa altura, encontrava-se Obama a concorrer pela primeira vez ao cargo de Presidente e Malia tinha dez anos de idade.
“De facto, desde essa altura que não namoro com ninguém, uma vez que me comprometi em ser fiel a ela”, disse, acrescentando que partilhou esse sonho com a sua família, que está disposta a ajudá-lo a aumentar o dote.
O queniano salienta ainda que pretende apresentar a sua oferta de casamento a Barack Obama quando este fizer a sua primeira visita presidencial ao Quénia, terra natal do pai do Presidente, e espera que ele leve consigo a filha.
A avó queniana de Obama, que já vai no seu 90.º aniversário, continua a viver em Kogelo, no oeste do Quénia, casa de inúmeros parentes do Presidente norte-americano.
“Estou a escrever uma carta para enviar a Obama pedindo-lhe o favor de trazer Malia consigo na primeira visita”, continuou Kiprono.
“Espero que a Embaixada lhe entregue a carta”, sublinhou.
Kiprono repudiou a ideia de poder ser visto como um ‘caçador de fortunas’, dizendo que as pessoas podem pensar que está interessado no dinheiro da família Obama, "mas não é o caso".
"O meu amor é verdadeiro”, insistiu.
O jovem advogado, cuja idade não é revelada, diz que já preparou o seu pedido de casamento.
Esta, “Será feita no topo do monte”, junto da povoação rural da zona onde habita. E, em vez de champanhe, seria servido ’mursik’ na boda – uma espécie de soro de leite coalhado – , para manter a tradição.
O queniano refere ainda que, enquanto casal, ele e a jovem Obama “levariam uma vida simples”.
“Ensinarei Malia a mugir uma vaca, a cozinhar ‘ugali’ (farinha de milho) e a preparar ‘mursik’como nenhuma outra mulher ‘Kalengin’ – tribo dos corredores quenianos”, evidenciou ele.
Lusa