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A polémica subiu de tom, e tudo porque o tamanho dos saltos diminuiu, ficando ao nível do chão. Várias mulheres queixaram-se de ter sido afastadas de visionamentos por não usarem os sapatos adequados. Saltos altos é o que pede Cannes, mas nem todas estão para andar pelas alturas, e a maioria duvida que o estilo…


A polémica subiu de tom, e tudo porque o tamanho dos saltos diminuiu, ficando ao nível do chão.

Várias mulheres queixaram-se de ter sido afastadas de visionamentos por não usarem os sapatos adequados. Saltos altos é o que pede Cannes, mas nem todas estão para andar pelas alturas, e a maioria duvida que o estilo se meça em centímetros.

Foi o caso da mulher de Asif Kapadia, realizador do documentário “Amy”.

Primeiro, escutou um não, e só mais tarde conseguiu garantir um lugar no interior da sala, onde se espera, segundo o código de etiqueta do festival, que os homens usem fato escuro – quanto às senhoras o protocolo é menos rigoroso, daí episódios como este (entretanto a organização, pela voz de Thierry Frémaux, tratou de desmentir o boato da proibição de calçado confortável). 

Falemos de mais pares, agora de dois lendários da sétima arte. Hitchcock/Truffaut, eis a dupla maravilha do documentário de Kent Jones apresentado na secção reservada aos clássicos, com o então jovem cineasta francês a entrevistar o mestre do suspense.

De manhã foi a vez de Denis Villeneuve mostrar ao mundo “Sicario”, brutal enredo de crime, com Josh Brolin, Emily Blunt e Benicio Del Toro, a dizer “presentes” no photocall da praxe, provavelmente ajudados por umas boas doses de cafeína.

Na véspera a noite proporcionou uma das maiores reuniões de estrelas, com a festa Calvin Klein, que celebrou as mulheres no cinema, e contou com Sienna Miller, Rachel Weisz, Isabelle Huppert e Jake Gyllenhaal na guest list.

Igualdade de género? Perguntem aos sapatos. Eles respondem melhor que ninguém.