A geração anterior do smart fortwo estava equipada com uma caixa de velocidades automática um bocadinho esquisita. O carro andava aos solavancos e na passagem entre relações parece que para va para pensar. A nova caixa automática lançada em Março passado é completamente diferente. É um modelo desenvolvido pela ZF, de seis marchas, já testada em modelos Renault (recorde-se que esta nova geração smart é uma parceria entre a Mercedes Benz e a Renault), que funciona com dupla embraiagem, o que a torna mais rápida e mais suave do que a anterior. Esta caixa está á disponível exclusivamente para a motorização de 71cv de potência, nas versões de equipamento Passion, Prime e Proxy, e custa mais mil euros do que a caixa manual de 5 marchas.
Embora haja quem ache esta nova geração dos smart mais feia e descaracterizada do que a anterior (não é essa a nossa opinião, mas isso vale o que vale), a verdade é que em termos de agradabilidade de condução quase se pode dizer que é como comparar o dia com a noite. E não é preciso conduzir a versão equipada com a caixa automática. Com esta última, o smart fortwo ganha uma nova vida na cidade, os seus terrenos de eleição, não só em termos de acelerações, mas também em conforto de condução. É verdade que esta nova caixa pede alguma atenção nos primeiros dias para se perceber a maneira de optimizar o seu funcionamento. Por exemplo, é sempre bom perceber quando se tem de levantar ligeurissimamente o pé para que uma relação mais alta seja engrenada. A partir daí tudo se passa com muito mais rapidez e conforto, sem o trabalhar do motor parecer que vai no máximo das rotações. Essa sensibilidade do pé no pedal é aliás um dos desafios interessantes desta caixa de velocidades.
Já agora e porque alguns leitores têm perguntado, fica a informação por parte do construtor que não está previsto o lançamento de nehum versão diesel para os smart (fortwo e forfour). O que está previsto é o lançamento de versões electricas.
Aliás, cada vez menos se justificam versões diesel em pequenos motores em face ao desenvolvimento conseguido com os motores a gasolina. Sim, a tecnologia das motos tem feito escola, como lhe contaremos em breve nas páginas do i.
