No que toca à governação do PS, António Costa não tem razão.
O governo soube lidar com ela e fez de tudo para que os resultados que ela produziu desaparecessem do mapa. Sobretudo porque a maior marca que o PS nos deixou foi a bancarrota. O governo lidou com elas, assumiu foi um caminho diferente. Convinha que Costa nos esclarecesse sobre o que pensa das marcas governativas do PS quando falamos das PPP e do penhor de 31 mil milhões de encargos brutos que elas nos trouxeram durante os próximos 30 anos das nossas vidas. Ou que desse opinião sobre a “festa” da marca Parque Escolar, que atingiu os quase 3 mil milhões de custos e que, ainda hoje, não sabemos bem quais os interesses que serviu.
Costa também podia dar opinião sobre o aumento desmesurado e sem critério das prestações sociais, por sinal coincidente com o período das eleições de 2009, que disparou os encargos do Estado, prejudicando e pondo em risco, como pôs, a sua sustentabilidade. Ou o congelamento pelo PS das pensões mínimas, que este governo, mesmo em plena supervisão da troika, desbloqueou. Estas foram as marcas da governação do PS. Ao contrário do que diz Costa, a governação do PS não foi só o Simplex, a mobilidade eléctrica e as Novas Oportunidades. Foi muito mais e muito pior do que isso. Foi despesismo, festa e penhor das gerações actuais e futuras. Por isso é que tivemos a troika e a austeridade que nos amordaçou e condicionou. Chamada e desenhada, de resto, pelo PS.
O governo não só tem lidado, e bem, com as marcas de governação do PS, como está a fazer tudo para que elas não voltem a assombrar-nos a vida.
Deputado Escreve à segunda-feira