Luís Palha da Silva vai ser proposto para presidente do Conselho de Administração da PT SGPS na próxima assembleia-geral (AG) a 29 de maio, substituindo João Mello Franco, que tinha assumido aquelas funções em Setembro passado.
A lista da nova composição dos órgãos sociais da PT SGPS para o triénio 2015-2017, empresa que também deverá mudar o nome para Pharol na próxima AG, foi divulgada na quinta-feira à noite num comunicado da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), e é proposta pelos accionistas Visabeira, Novo Banco, Oi e RS Holding (Ongoing).
Segundo a proposta, o Conselho de Administração (CA) terá 11 responsáveis, contra os 15 que existem actualmente, mantendo-se Francisco Cary e Jorge Cardoso, pelo Novo Banco, e Rafael Mora e Nuno Vasconcellos, pela Ongoing.
Já a Oi terá três elementos, entrando de novo desde logo o seu presidente do CA, José Mauro da Cunha, e Ricardo Malavazi Martins, sendo que Milton Vargas se mantém.
João Pisco de Castro mantém-se pela Visabeira e entra Pedro Morais Leitão e João Vicente Ribeiro como independentes.
O presidente da mesa da assembleia-geral também muda, sendo António Menezes Cordeiro substituído por João Vieira de Almeida.
Shakhaf Wine, Marco Schroeder, Eurico Teles Neto, Alfredo Baptista, Gerald McGowan, José Basto, Maria João de Matos Gomes, Mário de Matos Gomes e Rolando Oliveira ficam de fora.
Em Abril, Luís Palha da Silva passou a ser o novo presidente do conselho fiscal da companhia de seguros Tranquilidade, depois de ter deixado a vice-presidência do CA da Galp Energia.
Luís Palha da Silva foi secretário de Estado do Comércio para além de administrador da Cimpor, Jerónimo Martins, NYSE Euronext e Galp Energia, de onde saiu em Março deste ano.
Num esclarecimento enviado à comunicação social, João Mello Franco afirma que decidiu "encerrar uma fase" da sua vida profissional na PT SGPS.
"Assumi funções de presidência na PT SGPS em Setembro de 2014 na convicção de que era o melhor para a empresa. Estive há 15 anos no Conselho de Administração da PT, sempre como administrador não executivo até assumir a presidência no passado dia 18 de Setembro", afirma.
João Mello Franco destaca "um conjunto de momentos que foram especialmente existentes", mas "onde se conseguiram alcançar posições de defesa do interesse dos accionistas da PT SGPS e da empresa", entre eles, o Relatório da PwC sobre aplicações de tesouraria de curto prazo, a Oferta Pública de Aquisição da Terra Peregrin, o processo de venda da PT Portugal proposto pela Oi que terminou na assembleia-geral de 22 de Janeiro e a renegociação do contrato de permuta e do Acordo de Accionistas na Oi com melhoria de condições para a PT SGPS.
"Deste modo aproveito para agradecer a todos que comigo fizeram equipa em especial aos colaboradores que de uma forma incansável sempre me acompanharam", diz.
Lusa