Nos primeiros três meses deste ano, o Pingo doce aumentou as vendas em 4%, suportado numa forte dinâmica comercial e promocional que se traduziu em 39 folhetos em cerca de 13 semanas, De acordo com a Kantar Worldpanel e a Nielsen, esta é a única cadeia de distribuição alimentar em Portugal que continua a ganhar clientes e a aumentar a fidelização em simultâneo.
Para este desempenho contribuiu também a parceria estratégica com a BP, celebrada há cerca dois anos com o lançamento do Cartão Poupa Mais, que conta já cerca de 1500 000 clientes aderentes. Esta parceria foi recentemente reforçada com a abertura, em Lisboa, da primeira loja Pingo Doce & GO, no âmbito de um projecto-piloto de lojas de conveniência nos postos de abastecimento.
Num trimestre marcado por alguns sinais de recuperação do canal HoReCa, o Recheio conseguiu reforçar a fidelização dos seus actuais clientes, angariar novos e desenvolver os negócios Amanhecer e Caterplus (Food Service). No início do ano, o Recheio lançou um programa de fidelização que apresenta um conjunto alargado de vantagens para os seus clientes, como por exemplo, vales de desconto, prémios e oferta de equipamentos.
A adesão a este programa superou as expectativas da empresa e contribuiu para a captação de mais de três mil novos clientes face ao mesmo período do ano passado.
O reforço das gamas de marca própria do Recheio, que representa 21,5% das vendas (excluindo perecíveis especializados) e é um eixo de actuação estratégico da companhia, teve continuidade neste trimestre com o lançamento de 51 novos produtos: 39 da marca Amanhecer e 12 da marca Masterchef.
A rede Amanhecer, lançada em 2011 e que consiste num acordo de cooperação comercial entre o Recheio e proprietários de lojas alimentares de pequena e média dimensão, manteve, nos primeiros três meses do ano, o acelerado ritmo de expansão que marcou o ano de 2014. Foram abertas 33 novas lojas no trimestre, atingido as 183 unidades a 31 de Março.
As vendas consolidadas do grupo todo crescem 9,4% para os 3,2 mil milhões de euros, enquanto o Cash Flow Operacional (EBITDA) atingiu os 166 milhões de euros, +4,7% do que no mesmo período do ano passado, O investimento foi de 89 milhões de euros, com 63% a serem canalizados para a polaca Biedronka. O lucro da Jerónimo Martins aumentou 4%, para os 65 milhões de euros.