Sócrates desmente ter sido outra pessoa a escrever o livro. “Fui eu”


José Sócrates, através de uma nota dos seus advogados, diz ter sido ele a escrever o seu livro e desmente “categoricamente” que tenha sido outra pessoa a fazê-lo.   É uma resposta do ex-primeiro-ministro, divulgada pelo Diário de Notícias, à manchete desta sexta-feira do SOL, que diz que terá sido um professor catedrático português a escrever o…


José Sócrates, através de uma nota dos seus advogados, diz ter sido ele a escrever o seu livro e desmente “categoricamente” que tenha sido outra pessoa a fazê-lo.
 
É uma resposta do ex-primeiro-ministro, divulgada pelo Diário de Notícias, à manchete desta sexta-feira do SOL, que diz que terá sido um professor catedrático português a escrever o livro “A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia”.
 
Segundo o semanário, esta conclusão é baseada em escutas telefónicas, parte dos indícios recolhidos na Operação Marquês, algo que José Sócrates também vai contestar junto das autoridades judiciais e do Ministério Público, “quanto à circunstância de estas, e outras semelhantes, notícias poderem estar a ser divulgadas a coberto da invocação de fontes do processo ou de fontes da investigação”.
 
A nota foi enviada pelos advogados João Araújo e Pedro Delille.
 
Com prefácio de Lula da Silva e posfácio de Eduardo Lourenço, o livro foi lançado em Outubro de 2013, sob a chancela da Verbo. Na apresentação da obra estiveram presentes figuras de topo do PS, incluindo Mário Soares, António Costa, Ferro Rodrigues, Almeida Santos e Manuel Alegre, bem como o antigo presidente brasileiro Lula. 
 
O texto, segundo Sócrates, é um trabalho académico que o próprio realizara para o Instituto de Estudos Políticos (‘Sciences Po’) de Paris depois de abandonar o Governo, em 2011.